Libertadores 2009
Grupo 7 - 2ª rodada
Boyacá Chicó (COL) 0 x 1 Grêmio
Local: Estádio La Independência, em Tunja (COL)
Data: quarta-feira, 11 de março de 2009
Árbitro: Sérgio Pezzota (ARG)
Assistentes: Diego Romero (ARG) e Ariel Bustos (ARG)
Gol:
Grêmio – Souza (31min/1°T)
Cartões amarelos:
Boyacá Chicó– Mahecha
Grêmio – Alex Mineiro, Makelele, Léo e Adilson
Cartão vermelho:
Boyacá Chicó – Mahecha
BOYACÁ CHICÓ
Velásquez; Pino, Galícia, García e Madera (Nuñez); Mahecha, Ramírez, Móvil (Giron), Tapia e Caneo; Pérez (Palacios)
Técnico: Alberto Gamero
GRÊMIO
Victor; Léo, Réver e Rafael Marques; Ruy, Adilson, Tcheco (Makelele), Souza e Fábio Santos; Jonas (Reinaldo) e Alex Mineiro (Herrera)
Técnico: Celso Roth
Em noite de gols perdidos, Grêmio bate o Boyacá e espanta crise
11/03/2009 - 23:58:46 - por Guilherme Araujo / Final Sports
Na altitude colombiana de 2.800 metros de Tunja, o Grêmio bateu o Boyacá Chicó, por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, em sua segunda partida pela Libertadores. O gol foi marcado por Souza, em cobrança de falta, aos 31 minutos da etapa inicial.
O Tricolor soma agora quatro pontos no torneio continental e está na segunda colocação do Grupo 7, pois perde para os chilenos do Universidad no saldo de gols.
O Grêmio volta a campo no próximo domingo, pelo Campeonato Gaúcho, quando encara o Sapucaiense, em São Leopoldo, a partir das 16h. O próximo compromisso pela Libertadores está marcado para daqui duas semanas: na Bolívia, contra o Aurora, lanterna da Chave.
O jogo
Inacabado, mal iluminado mas com um bom campo e milhares de policiais espalhados por suas dependências. Este era o cenário do estádio La Independência, onde o Grêmio encarou o segundo compromisso na Libertadores.
Tentando espantar a pressão que se instaurou sobre o grupo e o técnico Celso Roth, o time tricolor não deu importância para a altitude e partiu para cima dos colombianos. Com menos de um minuto, o Tricolor já tinha um escanteio a seu favor.
A pressão no entanto não teve continuidade, e aos poucos o Boyacá passava a trocar passes com categoria. Aos cinco minutos, Souza errou uma saída de bola no bico da área; o atacante Pérez roubou rapidamente e bateu de primeira, por cima da meta de Victor, mas que serviu para apresentar o cartão de visitas dos campeões nacionais de 2008.
O Grêmio parecia apressado para definir o jogo; aos dez, Alex Mineiro recebeu amarelo após um carrinho desnecessário. Buscando aproveitar a velocidade maior da bola na altitude, aos 12, Jonas foi o autor do primeiro chute gaúcho a gol: com a direita, da intermediária, ele assustou o goleiro Velásquez.
Quatro minutos depois, Souza resolveu imitar o atacante. Da meia lua, experimentou a conclusão forte, que raspou a trave direita do arqueiro colombiano.
A partida caracterizava-se pelos arremates à distância. Após os dois do Grêmio, aos 20 foi a vez dos mandantes tentarem. Tapia abriu para Pino, livre, na direita. Ele chutou de primeira, e exigiu boa colocação de Victor, que com segurança fez a defesa em um só tempo.
Com uma formatação que colocava Réver à frente dos zagueiros, quase como um primeiro volante, a equipe de Celso Roth não era ameaçada e controlava bem o Boyacá. Aos 26, Jonas, sempre perigoso, concluiu de cabeça após escanteio batido por Souza e mandou por cima.
Na seqüência, apareceu a qualidade do meia Souza. Ele recebeu na intermediária, avançou e só não invadiu o domínio adversário por que foi parado com falta por dois defensores do time verde e branco. Na cobrança, o próprio Souza soltou a bomba, fazendo a bola explodir a rede de Velásquez. Grêmio 1 a 0, aos 31 minutos da etapa inicial.
Grupo 7 - 2ª rodada
Boyacá Chicó (COL) 0 x 1 Grêmio
Local: Estádio La Independência, em Tunja (COL)
Data: quarta-feira, 11 de março de 2009
Árbitro: Sérgio Pezzota (ARG)
Assistentes: Diego Romero (ARG) e Ariel Bustos (ARG)
Gol:
Grêmio – Souza (31min/1°T)
Cartões amarelos:
Boyacá Chicó– Mahecha
Grêmio – Alex Mineiro, Makelele, Léo e Adilson
Cartão vermelho:
Boyacá Chicó – Mahecha
BOYACÁ CHICÓ
Velásquez; Pino, Galícia, García e Madera (Nuñez); Mahecha, Ramírez, Móvil (Giron), Tapia e Caneo; Pérez (Palacios)
Técnico: Alberto Gamero
GRÊMIO
Victor; Léo, Réver e Rafael Marques; Ruy, Adilson, Tcheco (Makelele), Souza e Fábio Santos; Jonas (Reinaldo) e Alex Mineiro (Herrera)
Técnico: Celso Roth
Em noite de gols perdidos, Grêmio bate o Boyacá e espanta crise
11/03/2009 - 23:58:46 - por Guilherme Araujo / Final Sports
Na altitude colombiana de 2.800 metros de Tunja, o Grêmio bateu o Boyacá Chicó, por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, em sua segunda partida pela Libertadores. O gol foi marcado por Souza, em cobrança de falta, aos 31 minutos da etapa inicial.
O Tricolor soma agora quatro pontos no torneio continental e está na segunda colocação do Grupo 7, pois perde para os chilenos do Universidad no saldo de gols.
O Grêmio volta a campo no próximo domingo, pelo Campeonato Gaúcho, quando encara o Sapucaiense, em São Leopoldo, a partir das 16h. O próximo compromisso pela Libertadores está marcado para daqui duas semanas: na Bolívia, contra o Aurora, lanterna da Chave.
O jogo
Inacabado, mal iluminado mas com um bom campo e milhares de policiais espalhados por suas dependências. Este era o cenário do estádio La Independência, onde o Grêmio encarou o segundo compromisso na Libertadores.
Tentando espantar a pressão que se instaurou sobre o grupo e o técnico Celso Roth, o time tricolor não deu importância para a altitude e partiu para cima dos colombianos. Com menos de um minuto, o Tricolor já tinha um escanteio a seu favor.
A pressão no entanto não teve continuidade, e aos poucos o Boyacá passava a trocar passes com categoria. Aos cinco minutos, Souza errou uma saída de bola no bico da área; o atacante Pérez roubou rapidamente e bateu de primeira, por cima da meta de Victor, mas que serviu para apresentar o cartão de visitas dos campeões nacionais de 2008.
O Grêmio parecia apressado para definir o jogo; aos dez, Alex Mineiro recebeu amarelo após um carrinho desnecessário. Buscando aproveitar a velocidade maior da bola na altitude, aos 12, Jonas foi o autor do primeiro chute gaúcho a gol: com a direita, da intermediária, ele assustou o goleiro Velásquez.
Quatro minutos depois, Souza resolveu imitar o atacante. Da meia lua, experimentou a conclusão forte, que raspou a trave direita do arqueiro colombiano.
A partida caracterizava-se pelos arremates à distância. Após os dois do Grêmio, aos 20 foi a vez dos mandantes tentarem. Tapia abriu para Pino, livre, na direita. Ele chutou de primeira, e exigiu boa colocação de Victor, que com segurança fez a defesa em um só tempo.
Com uma formatação que colocava Réver à frente dos zagueiros, quase como um primeiro volante, a equipe de Celso Roth não era ameaçada e controlava bem o Boyacá. Aos 26, Jonas, sempre perigoso, concluiu de cabeça após escanteio batido por Souza e mandou por cima.
Na seqüência, apareceu a qualidade do meia Souza. Ele recebeu na intermediária, avançou e só não invadiu o domínio adversário por que foi parado com falta por dois defensores do time verde e branco. Na cobrança, o próprio Souza soltou a bomba, fazendo a bola explodir a rede de Velásquez. Grêmio 1 a 0, aos 31 minutos da etapa inicial.
O gol tricolor foi como um balde de água fria sobre os colombianos. Os últimos 15 minutos do primeiro tempo foram de domínio total dos gremistas. Aos 35, em uma bela combinação com Ruy e Alex Mineiro, Jonas emendou um torpedo de canhota que balançou o travessão dos donos da casa. Três minutos depois, de novo Jonas entraria na cara do goleiro, mas um descuido de Alex Mineiro, que estava impedido, paralisou a jogada.
Aos 40, numa saída rápida em contra-ataque, o lateral Ruy foi outro a arriscar de longe, embora Souza estivesse a seu lado esperando o passe.
Somente aos 43 minutos, o Boyacá voltou ao ataque, numa conclusão de Tapia por cima. Souza quase marcou o segundo no lance seguinte, em novo chute de fora da área.
E no último momento da primeira parte, Alex Mineiro pela direita quase surpreendeu Velásquez, num cruzamento que tomou a direção da meta adversária e tirou tinta da trave. O Grêmio chegava ao intervalo desperdiçando chances e a oportunidade de um placar mais elástico.
Sob chuva, o segundo tempo começou com a iniciativa colombiana. Aos dois minutos, Tapia, usando sua principal característica, acertou o chute colocado de longa distância.
O goleiro Victor, de mão trocada, buscou na gaveta e evitou o empate. Aos cinco, de novo Tapia, em jogada pessoal, limpou dois zagueiros gremistas dentro da área, mas não teve força na finalização.
Porém foi de Jonas a chance mais clara do começo da etapa complementar. Aos oito, ele arrancou do campo gremista, deixou o marcador para trás e, na hora de colocar na rede, chutou em cima do goleiro.
Na tentativa de acelerar a saída de jogo tricolor, logo aos dez minutos o técnico Celso Roth fez duas alterações de uma só vez. Saíram Alex Mineiro e Tcheco e entraram Herrera e Makelele, respectivamente.
O Boyacá detinha o volume da partida, mas as chances claras de gol eram brasileiras. Tanto assim que Souza, aos 12, por pouco não ampliou a contagem. De fora da área, novamente, concluiu de direita, para fora.
O argentino Herrera já entrou acelerado. Aos 16, quando o passe para Souza era a melhor opção, ele resolveu arrematar de longe, chutando alto e por cima.
Mais tarde, Jonas teve duas oportunidades claras em dois minutos. Primeiro aos 23, quando de cabeça não soube aproveitar o cruzamento. Depois, aos 25, driblou o zagueiro e bateu forte de fora; Velásquez espalmou com uma ponte.
O time colombiano, espremido, apareceu aos 27. Pérez recebeu na ponta esquerda da área e de canhota, sem dominar, chutou sobre a meta de Victor.
No último terço do jogo, as situações acumularam-se e o Grêmio continuava a jogá-las fora. Aos 34, o lance mais incrível da partida. Jonas invadiu a área do Boyacá, bateu em cima do goleiro duas vezes; ainda assim ficou com o rebote, limpou Velásquez e com a meta aberta conseguiu errar, chutando alto e para fora.
No final, Herrera ainda teve o gol duas vezes à frente, numa noite em que o Grêmio conseguiu desperdiçar mais chances do que na partida contra o Universidad de Chile, na estreia. A diferença é que, desta vez, a vitória veio.
Aos 40, numa saída rápida em contra-ataque, o lateral Ruy foi outro a arriscar de longe, embora Souza estivesse a seu lado esperando o passe.
Somente aos 43 minutos, o Boyacá voltou ao ataque, numa conclusão de Tapia por cima. Souza quase marcou o segundo no lance seguinte, em novo chute de fora da área.
E no último momento da primeira parte, Alex Mineiro pela direita quase surpreendeu Velásquez, num cruzamento que tomou a direção da meta adversária e tirou tinta da trave. O Grêmio chegava ao intervalo desperdiçando chances e a oportunidade de um placar mais elástico.
Sob chuva, o segundo tempo começou com a iniciativa colombiana. Aos dois minutos, Tapia, usando sua principal característica, acertou o chute colocado de longa distância.
O goleiro Victor, de mão trocada, buscou na gaveta e evitou o empate. Aos cinco, de novo Tapia, em jogada pessoal, limpou dois zagueiros gremistas dentro da área, mas não teve força na finalização.
Porém foi de Jonas a chance mais clara do começo da etapa complementar. Aos oito, ele arrancou do campo gremista, deixou o marcador para trás e, na hora de colocar na rede, chutou em cima do goleiro.
Na tentativa de acelerar a saída de jogo tricolor, logo aos dez minutos o técnico Celso Roth fez duas alterações de uma só vez. Saíram Alex Mineiro e Tcheco e entraram Herrera e Makelele, respectivamente.
O Boyacá detinha o volume da partida, mas as chances claras de gol eram brasileiras. Tanto assim que Souza, aos 12, por pouco não ampliou a contagem. De fora da área, novamente, concluiu de direita, para fora.
O argentino Herrera já entrou acelerado. Aos 16, quando o passe para Souza era a melhor opção, ele resolveu arrematar de longe, chutando alto e por cima.
Mais tarde, Jonas teve duas oportunidades claras em dois minutos. Primeiro aos 23, quando de cabeça não soube aproveitar o cruzamento. Depois, aos 25, driblou o zagueiro e bateu forte de fora; Velásquez espalmou com uma ponte.
O time colombiano, espremido, apareceu aos 27. Pérez recebeu na ponta esquerda da área e de canhota, sem dominar, chutou sobre a meta de Victor.
No último terço do jogo, as situações acumularam-se e o Grêmio continuava a jogá-las fora. Aos 34, o lance mais incrível da partida. Jonas invadiu a área do Boyacá, bateu em cima do goleiro duas vezes; ainda assim ficou com o rebote, limpou Velásquez e com a meta aberta conseguiu errar, chutando alto e para fora.
No final, Herrera ainda teve o gol duas vezes à frente, numa noite em que o Grêmio conseguiu desperdiçar mais chances do que na partida contra o Universidad de Chile, na estreia. A diferença é que, desta vez, a vitória veio.
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