segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

28/07/1983 Grêmio 2 x 1 Peñarol – Libertadores




GRÊMIO 2 x 1 PEÑAROL

Segundo Jogo da Final - Copa Libertadores da América 1983

Data: 28/Julho/1983 - Local: Estádio Olímpico Monumental, em Porto Alegre/RS (BRA) - Público: 80.000 - Árbitro: Edison Perez (Peru)
Cartão Amarelo: Paulo Roberto, Tita e Renato Portaluppi (Grêmio); Olivera, Saralegui e Fernando Morena (Peñarol) - Expulsões: Renato Portaluppi (GRE) e Venâncio Ramos (PEN), ambos aos 42' do 2º tempo.
Gols: Caio, aos 10min do 1° do tempo; Fernando Morena, aos 25min e César, aos 31min do 2° tempo.

GRÊMIO: Mazzaropi, Paulo Roberto, Baidek, Hugo de León, China, Casemiro Mior, Osvaldo, Caio (César), Renato Portaluppi, Tita e Tarciso. Técnico: Valdir Atahualpa Ramírez Espinosa.

PEÑAROL: Gustavo Fernandez, Walter Olivera, Nelson Gutierrez, Nestor Montelongo, Victor Diogo, Miguel Bossio, Walkir Silva, Saralegui, Fernando Morena, Jose Salazar e Venâncio Ramos. Técnico: Hugo Bagnullo.

Grêmio campeão da Taça Libertadores da América de 1983.
Fonte: Pesquisas realizadas por Jeferson Silveira Fernandes.


Série especial do clicRBS sobre a conquista da Libertadores de 1983 pelo Grêmio

Libertadores 1983: Osvaldo marca, Grêmio despacha o Blooming e ruma às semifinais
Meia fez o segundo gol na vitória sobre os bolivianos em 26 de abril daquele ano

Há 25 anos, o Grêmio batalhava para conquistar a América pela primeira vez. Na Libertadores de 1983, a campanha gremista começou em 4 de março, com um empate em 1 a 1 com o Flamengo, no Olímpico. Em seguida, vieram cinco vitórias contra os bolivianos do Bolívar e do Blooming e contra o próprio Flamengo.

Uma das vitórias aconteceu em 26 de abril de 1983, contra o Blooming, em Porto Alegre. O centroavante Caio abriu o placar, e o meia Osvaldo, que terminaria aquela Libertadores como artilheiro do Grêmio, com seis gols, marcou o segundo, concluindo na saída do goleiro após tabela com Renato. A vitória de 2 a 0 encaminhou a vaga para as semifinais.

– Eu lembro daquele jogo. Foi uma vitória importante. Eu lembro que o primeiro gol saiu depois de uma confusão na área, com o goleiro caído e uma bola na trave – comenta Osvaldo.

A campanha impecável na primeira fase garantiu o Grêmio nas semifinais da competição, então disputada em forma de triangular. Naquela edição do torneio, apenas o primeiro colocado de cada grupo continuava na competição. Assim, o Flamengo, grande rival gremista no início dos anos 80 e campeão da Libertadores de 1981, acabou eliminado logo de cara.

– A gente passou da primeira fase, eliminando o Flamengo, que era a equipe em evidência naquele momento. Foi aí que começamos a sonhar com o título – revela Osvaldo.

Grupo unido, torcida unida

Para o ex-jogador, que também teve passagens por Ponte Preta e Santos, a união dos jogadores e o incentivo dos torcedores foram os elementos determinantes para a conquista do título continental.

– Aquele era um grupo muito bom. Dentro e fora de campo, a gente sempre foi muito unido. Acho que o sucesso todo dessa conquista foi através do grupo e da tranqüilidade que vinha de fora com o apoio da torcida, que foi essencial.

Fora dos campos

Atualmente, Osvaldo é dono de uma loja de autopeças em Santa Bárbara do Oeste, no interior paulista. Apesar de não trabalhar mais com futebol, o ex-jogador diz que segue acompanhando o Grêmio.

– A passagem pelo Grêmio marcou a minha carreira. Até hoje, eu gosto muito do Grêmio e torço muito. O Grêmio é tudo na minha vida – concluiu Osvaldo.


Libertadores 1983: Grêmio vence Bolívar e se vinga do Flamengo

Meia Tonho relembra a trajetória gremista para a conquista da América

Depois de despachar o Blooming, o Grêmio garantiu a vaga antecipada nas semifinais da Libertadores de 1983 ao vencer o Bolívar por 3 a 1, no Olímpico, em 31 de maio. O segundo gol do jogo foi marcado pelo meia-atacante Tonho, que completou de cabeça depois do cruzamento de Tita. O próprio Tita marcou os dois outros gols da vitória gremista.

– Foi o primeiro e único gol de cabeça que eu fiz na minha carreira – lembra Tonho.

O Grêmio fez 2 a 0 logo no início do jogo, mas o duelo com os bolivianos foi duro, como lembra o ex-jogador e hoje técnico do Ypiranga de Erechim, que disputa a Segundona do Gauchão.

– Nós tínhamos vencido na Bolívia e era difícil de vencer lá. O time deles tinha vários argentinos, que nos provocaram, cuspiram, deram tapa e isso criou uma certa rivalidade entre a gente. Antes do jogo a gente conversou e decidiu que faríamos o placar e depois deixaríamos eles na roda, para mostrar que nós tínhamos mais qualidade que eles. E foi isso que aconteceu – revela Tonho.

Flamengo engasgado

A vitória deu a classificação no grupo 2 da Libertadores ao Grêmio e eliminou o Flamengo. Foi uma eliminação especial para os tricolores. No ano anterior, o time carioca tinha levado o título do Campeonato Brasileiro em uma decisão polêmica até hoje: no segundo jogo da final, no Olímpico, o volante Andrade tirou com a mão, de dentro do goleira, o que seria o gol do título gremista. O juiz deu prosseguimento à jogada e a decisão foi para um terceiro jogo, quando o Flamengo levou a melhor.

– Nós ficamos com aquilo engasgado. O Flamengo mudou muito em 83 e o time que ganhou da gente tinha muita qualidade. Na decisão em 82, nós sufocamos o Flamengo, teve a jogada da mão do Andrade, mas não conseguimos marcar o gol. E aquilo foi um aprendizado para a gente – completa Tonho.

Para ex-jogador, o determinante para a conquista da Libertadores foi a força do grupo gremista. O próprio Tonho nunca foi titular, mas era peça importante no esquema montado por Valdir Espinosa.

– Nós tínhamos ido mal no Gauchão e havia uma desconfiança em relação à qualidade do grupo. Isso fez com que o grupo se fechasse cada vez mais. A conquista da Libertadores veio por isso: pela unidade dos jogadores.

Relação conturbada com o Grêmio

Tonho, que também jogou no Inter, desembarcou no Estádio Olímpico no final de 1981, indicado pelo técnico Enio Andrade. Foi campeão da Libertadores e do Mundo e depois emprestado. Nos anos 90, trabalhou nas categorias de base do Grêmio e foi auxiliar técnico de Emerson Leão e Celso Roth.

A última passagem pelo Olímpico, contudo, foi conturbada. Auxiliar de Hugo De León, Tonho ainda guarda mágoa por ter sido demitido após Mano Menezes assumir o comando gremista em 2005.

– Não sei o que aconteceu. É uma coisa que não entendo até hoje.

Apesar disso, diz torcer muito para o amigo Celso Roth, atual técnico do Grêmio.

– O Celso é um cara que trabalha muito e às vezes é injustamente criticado. Às vezes isso até me deixa triste, mas faz parte do futebol – conclui Tonho.

Libertadores 1983: Tita relembra vitória do Grêmio sobre Flamengo

Em 5 de junho de 1983, Tricolor derrotou o time carioca por 3 a 1 no Maracanã

O Grêmio entrou no gramado do Maracanã no dia 5 de junho de 1983 apenas para cumprir tabela. Já classificado para as semifinais da Libertadores, o Tricolor foi até o Rio de Janeiro enfrentar o rival Flamengo, já eliminado, num domingo à tarde com cerca de 6 mil torcedores nas arquibancadas.

Esta é a terceira reportagem de uma série especial do clicRBS sobre os 25 anos da conquista da Libertadores de 1983 pelo Grêmio

O cenário indicava um jogo morno e dois adversários desmotivados. Mas o Grêmio, que tinha Beto no gol, pois Mazaropi ainda não tinha sido inscrito na Libertadores, dominou o jogo desde o início e já ganhava por 3 a 0 antes dos 30 minutos do primeiro tempo. O Flamengo evitou uma goleada histórica no segundo tempo e a partida terminou com vitória gremista por 3 a 1. O meia Tita abriu o placar com um golaço de cobertura.

– Foi o gol do Fantástico naquele final de semana – lembra o ex-jogador, hoje técnico do Macaé, do Rio de Janeiro.

Enfrentar o Flamengo teve um gosto especial para Tita, criado nas categorias de base do clube carioca. Sem espaço no time flamenguista, cuja estrela era Zico, Tita foi emprestado ao Grêmio no final de 1982.

– Ir para o Grêmio naquele momento era uma aposta. Então, ter eliminado o Flamengo, ter participado daquela vitória de 3 a 1 e marcado o gol como eu marquei foi uma conquista muito importante para mim. Aquilo ali foi um divisor de águas na minha carreira.

Adaptação ao futebol gaúcho

Apesar do estilo de jogo gaúcho completamente diferente ao estilo carioca, o ex-jogador garante que a adaptação ao Rio Grande do Sul foi tranqüila.

– Eu me adaptei muito rápido. Nos meus dois primeiros jogos no Grêmio eu marquei gols. Em uma semana de Grêmio já parecia que eu estava no clube há três anos.

Para Tita, o ponto fundamental para a conquista da Libertadores de 1983 foi a mescla de jogadores experientes e novatos.

– Os jogadores jovens estavam buscando espaço no time e no cenário nacional. Por exemplo, tinha Paulo Roberto, Bonamigo, Renato Gaúcho, o Paulo César, Baidek, o Leandro. Isso é muito importante para o grupo. Ao mesmo tempo, tinha jogadores com experiência como o Hugo De Léon, o Mazaropi, eu, o César. Aí se criou um conjunto muito forte.

Fora do Mundial

Tita deixou o Olímpico no segundo semestre de 1983, ao término do seu empréstimo. Voltou ao Flamengo para assumir a camisa 10 e a vaga de Zico, vendido à Udinese, da Itália. Ficou fora, assim, da conquista do Mundial contra o Hamburgo.

– Eu tinha que voltar para o Flamengo de qualquer jeito. Meu contrato com o Grêmio terminava antes do Mundial e o preço do passe não estava fixado. De qualquer forma eu ia voltar para o Flamengo. Além disso, o Zico tinha sido vendido. Era uma boa oportunidade para mim.

Em 1985, Tita teve uma passagem pelo Inter. Jogou ainda no Vasco e no Bayer Leverkusen, onde foi campeão da Copa da Uefa de 1988, e participou da Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo de 1990. Encerrou a carreira em 1997. Dois anos depois, começou a trabalhar como treinador. Já dirigiu 11 equipes, entre elas o Vasco e o Urawa Reds (JAP).

Libertadores 1983: Derrota em Cáli não abala grupo do Grêmio

Volante China fala sobre o confronto com os colombianos na 2ª fase da competição

Depois de amassar o Flamengo e os bolivianos Bolivar e Blooming na chave 2 da 1ª fase da Taça Libertadores de 1983, o Grêmio encarou mais um grupo antes de chegar à decisão. América de Cáli, da Colômbia, e Estudiantes de La Plata, da Argentina, foram os adversários do tricolor na disputa por uma vaga na final do torneio sul-americano.

Esta é a 4ª reportagem de uma série especial do clicRBS sobre a conquista da Libertadores de 1983 pelo Grêmio

À época, as semifinais da Libertadores eram disputadas na forma de triangulares. De um lado, foram agrupados os campeões das chaves 1, 2 e 3 da 1ª fase (respectivamente, Estudiantes, Grêmio e América de Cáli); e de outro, os classificados nos grupos 4 e 5, mais o campeão da Libertadores de 1982 (na ordem, o venezuelano Atlético San Cristóbal, o uruguaio Nacional, e o também uruguaio Penharol).

A campanha tricolor na 2ª fase começou no Estádio Olímpico com uma vitória de 2 a 1 sobre o Estudiantes. A partida marcou a estréia de Mazaropi. E o terceiro goleiro utilizado pelo tricolor na Libertadores deu pé-quente: o Grêmio venceu os argentinos, no dia 21 de junho, com gols de Osvaldo e Tarciso. Gurrieri marcou para o Estudiantes.

Única derrota foi na Colômbia
Em seguida, o Grêmio foi à Colômbia enfrentar o América de Cáli. E a partida se notabiliza pela única derrota do tricolor na Libertadores de 1983. A equipe gremista não foi batida nem pelos violentos argentinos do Estudiantes, nem pelo então Penharol campeão do Mundo, ou pelo badalado Flamengo de Zico. O que demonstra a força dos colombianos.

- Eles eram um time muito forte, experiente, com argentinos no grupo - lembra o volante China, titular do Grêmio em 1983.

A partida foi disputada no dia 24 de junho de 83, em Cáli. O América venceu com um gol de Gonzales Aquino, aos 23min do 2º tempo. Mas antes, o tricolor havia desperdiçado diversas chances - e houve até um erro de arbitragem.

- O Tita marcou um gol legítimo, mal anulado. E o erro não foi por pressão porque, ao contrário de La Plata, em Cáli o estádio era grande, e não havia muita influência da torcida - compara China.

O título veio do vestiário
Apesar da derrota, depois o Grêmio bateu o mesmo América de Cali no Olímpico, por 2 a 1, empatou com o Estudiantes na Batalha de La Plata em 3 a 3, e contou com a ajuda dos colombianos - que empataram com os argentinos na última rodada, para enfrentar o Penharol, campeão do outro triangular, na decisão.

China garante: o título saiu do vestiário. De uma mescla entre os jovens gremistas (o próprio China, Renato, Osvaldo, Paulo Roberto, Baidek), identificados com o clube e a torcida, com os experientes De Léon, Tita e Mazaropi. Além, claro, do trabalho motivacional do técnico Valdir Espinosa.

- Na primeira palestra o Espinosa nos disse: percam o medo de avião, nós vamos a Tóquio. Pensamos que era louco, mas foi assim durante toda a Libertadores. Ele fez uma escada no vestiário, mostrando cada jogo vencido como um degrau superado. Ele também colocava a música da campanha "nós vamos ser campeões da América", nós cantávamos juntos, e deu certo - recorda China.

Libertadores 1983: O empate e a vida na Batalha de La Plata

Guerra, violência e futebol marcaram uma das partidas mais emocionantes da história

O dia 8 de julho de 1983 ficou marcado por ser a data de um dos mais incríveis jogos da história do Grêmio. Em campo, o Tricolor lutava contra o Estudiantes de La Plata por uma vaga na grande decisão da Libertadores. Fora dele, um suposto auxílio do Brasil aos ingleses na Guerra das Malvinas provocou a ira dos argentinos, que viam no Tricolor gaúcho um inimigo que ia muito além das quatro linhas. As informações são do site do Grêmio.

O Grêmio chegou para o jogo em La Plata com uma vantagem de dois pontos sobre América e Estudiantes. Uma vitória asseguraria ao Tricolor uma vaga nas finais do maior torneio interclubes de futebol das Américas. Um empate deixaria o clube gaúcho na dependência do resultado entre América e Estudiantes, na Colômbia.

Na chegada da delegação gremista ao acanhado Estádio Jorge Luis Hirschi, várias pedras foram arremessadas contra o ônibus brasileiro. No gramado, a situação não era diferente. Cusparadas, violência e muita confusão antecederam a partida.

Para se ter uma idéia do clima belicoso em La Plata, antes mesmo da bola rolar o árbitro uruguaio Luis de La Rosa (que substituiu Martinez Basan em cima da hora) apresentou cartão amarelo para o atacante Trobbiani.

E os argentinos não se intimidaram nem um pouquinho com a advertência do árbitro. Nos primeiros 45 minutos de partida, dois jogadores do Estudiantes foram expulsos.

A confusão que deixou o Estudiantes com nove homens começou depois que China cometeu uma falta sobre Trobbiani e foi chutado pelo argentino. Depois de ter expulsado o primeiro, o árbitro uruguaio foi empurrado por diversos argentinos, até que Ponce também foi mandado para o chuveiro.

Depois da cobrança da falta que originou as duas expulsões, Gugnale se aproveitou e chutou na saída de Mazarópi, aos 38 minutos, para abrir o placar. Aos 44, Osvaldo recebeu pela esquerda e chutou cruzado para empatar.

O empate no final do primeiro tempo soou como ofensa aos fanáticos torcedores argentinos. No túnel que levava os times aos vestiários, Caio foi agredido covardemente e teve como resultado uma fratura na tíbia. César voltou para o segundo tempo no seu lugar.

E o próprio César foi o responsável pelo gol da virada tricolor, aos oito minutos da etapa final. Já com quatro homens a menos, os argentinos presenciaram um golaço marcado por Renato Gaúcho. Em uma jogada pela direita de ataque, o ponta deixou dois marcadores no chão e chutou para o fundo das redes. Eram 18 minutos do segundo tempo.

Tomados por uma ira nunca antes vista em um campo de futebol, os argentinos partiram para o ataque e conseguiram acuar os gremistas, mesmo estando em considerável desvantagem numérica. Gurrieri descontou aos 31 minutos. Osvaldo marcou o quarto gol do Grêmio, que foi anulado inexplicavelmente pelo árbitro da partida.

A pressão do Estudiantes era imensa e, faltando quarto minutos para o fim da Batalha de La Plata, Russo marcou o gol de empate.

Mesmo tendo permitido a igualdade para uma equipe com apenas sete homens em campo, o Grêmio comemorou ter conseguido deixar La Plata com vida. O Tricolor dependia agora de, pelo menos, um empate do já eliminado América de Cali contra os argentinos para chegar à final.

Reportagem do Jornal Clarin sobre os 20 anos da partida A 20 años de un empate heroico Gustavo Flores En la Libertadores hay empates para todos los gustos. Aburridos, dramáticos, olvidables, especulativos... Y hay otros que aparecen como épicos. El empate increíble, bautizó la prensa nacional a aquel partido que Estudiantes y Gremio jugaron en La Plata hace poquito más de 20 años. La Plata fue la ciudad testigo de un juego inolvidable el 8 de julio de 1983. Faltaban 15 minutos cuando el equipo brasileño iba 3 a 1 arriba en goles y 11 a 7 en jugadores. Sí, al Pincha le habían expulsado 4 jugadores en su estadio de 57 y 1. Todo estaba dado para una goleada visitante, pero el corazón estimuló la inesperada reacción. Primero fue Sergio Gurrieri quien descontó, y sobre la hora, Miguel Angel Russo, con un zapatazo, selló el inolvidable 3 a 3. "Fue el partido que más grabado me quedó en toda mi carrera. Mirá que salí campeón varias veces, pero aquella noche fue incomparable, imborrable...", recuerda hoy el técnico de Rosario. El comienzo de ese juego había sido escandaloso. Antes de empezar, el árbitro uruguayo Luis Da Rosa ya había sacado la primera amarilla: fue a Marcelo Trobbiani por haber invadido el círculo central. Después, a los 33 del primer tiempo expulsó al propio Trobbiani (se quejó por una falta) y a José Daniel Ponce (tumulto). En el segundo tiempo, vieron la roja Julián Camino (24m, agresión mutua con un rival que siguió en la cancha) y Hugo Tévez (30m, juego brusco), quien había ingresado 40 segundos antes. Seis jugadores de campo contra diez. Pero aquel equipo bicampeón nacional le tenía destinada una sorpresa al repleto estadio, que pasó de la indignación al delirio. El empate finalmente no le alcanzó al Estudiantes de Eduardo Manera. "El Gremio pasó de ronda y ganaron todo, Libertadores e Intercontinental. Yo estoy convencido que si pasábamos nosotros, Estudiantes era otra vez campeón de la Libertadores.", rememora Russo. Sin título, pero esa noche se instaló para siempre en la historia del club platense y en sus hinchas. Si es cierto que existen las hazañas deportivas, a no dudarlo, esta fue una de ellas.

Libertadores 1983: Grêmio surpreende o Peñarol no Uruguai

Tricolor empata em 1 a 1, assistido por 70 mil pessoas no Estádio Centenário

Contra o Grêmio, a tradição da camisa jalde-negra até então quatro vezes vencedora da Taça Libertadores; a força de jogadores campeões mundiais um ano antes; a garra de 70 mil torcedores uruguaios; e a atmosfera quase mística do Estádio Centenário, em Montevidéu.

Esta é a 6ª reportagem de uma série especial do clicRBS sobre a conquista da Libertadores de 1983 pelo Grêmio

Quem poderia prever que o Grêmio, um clube que à época ainda não havia inserido seu nome entre os grandes do futebol sul-americano, pudesse confrontar tantos fatores adversos? A noite de 22 de Julho de 1983 começou a comprovar as linhas do hino tricolor, do Imortal, mesmo diante do lendário Peñarol.

O sorteio proporcionou ao Grêmio decidir a Libertadores daquele ano em casa. Mas antes de chegar ao jogo do Olímpico, o tricolor precisaria enfrentar o Peñarol e toda a sua história lá em Montevidéu.

Não houve, entretanto, temor. O Grêmio não se intimidou com o currículo do Peñarol. Pelo contrário. Surpreendeu os mandantes com brio e bravura, igualando a raça dos uruguaios para prevalecer em campo com sua técnica.

E o Grêmio foi para cima. O técnico Valdir Espinosa armou uma equipe ofensiva, embaralhando a defesa do Peñarol. Logo a 12min, Tita marcou de cabeça, calando os 70 mil torcedores - algumas centenas, entre eles, comemoravam - eram os representantes da imensa torcida que ficara no Rio Grande do Sul.

Aos 35min, Morena empatou. Ainda assim, o Grêmio conseguiu sustentar o empate. No final, De León salvou quase em cima da linha um dos poucos chutes que venceu Mazaropi, levando a vantagem do 1 a 1 para o Estádio Olímpico.

O Grêmio chegava em Porto Alegre com um pé em Tóquio.

Na raça, Grêmio vence Peñarol e conquista a Libertadores de 83

Caio e César, que entrou no segundo tempo, marcaram os gols do título gremista

Esta reportagem foi publicada em Zero Hora na edição do dia 29 de julho de 1983, um dia após o Grêmio vencer o Peñarol e conquistar a sua primeira Libertadores

O Grêmio deu à sua imensa torcida o presente que ela mais esperava no ano em que o clube comemora os seus 80 anos de fundação: o título da Libertadores da América, conquistado ontem à noite com uma vitória de 2 x 1 sobre o Peñarol, num jogo em que teve de superar seu próprio nervosismo e alguns erros, mas com uma atuação em que sobrou coragem e heroísmo para todos os seus jogadores.

O grande sonho do Grêmio começou a tornar-se realidade logo aos dez minutos de jogo quando Caio marcou um gol, concluindo boa jogada de Osvaldo e Casemiro. Na verdade, o time estava um pouco nervoso em campo mas jogava com coragem, enfrentando a violência do Peñarol, que a quatro minutos já tinha um jogador advertido com cartão amarelo — Olivera, que acertou Renato com o cotovelo.

Depois do gol, o Peñarol procurou equilibrio da partida apelando sempre para o chute alto para a área do adversário. E dos 30 minutos em diante foi o time uruguaio quem esteve mais tempo com o domínio da bola, chegando em situação de marcar pelo menos em duas oportunidades: aos 37 minutos, Morena tocou de cabeça para Saralegui que chutou para cima; aos 30, Olivera ficou livre para o chute na área pequena, mas demorou e permitiu que Casemiro afastasse para escanteio.

O Peñarol voltou para o segundo tempo com a mesma disposição do final do primeiro e pressionou o time do Grêmio. Mas não apenas levantando bolas na área: agora também com toques curtos e jogadas individuais, especialmente de Ramos que criou uma série de lances perigosos. Num deles, foi derrubado e cobrou a falta com perfeição na cabeça de Morena para o gol de empate.

Os uruguaios continuavam melhor em campo, mas o Grêmio contava com um talento em campo que até aquele momento ainda não havia mostrado seu verdadeiro futebol — o ponteiro-direito Renato. Até que aos 32 minutos, ele conseguiu o cruzamento quase impossível, num pequeno espaço do campo, para a cabeçada certeira de César no segundo gol. O gol do título, o gol que lançou o Grêmio na maior fase de toda a sua história. A partida teria ainda muito nervosismo e violência, que provocou as expulsões de Renato e Ramos, aos 42 minutos.

02/05/2002 Grêmio 4 x 0 River Plate - Libertadores

Grêmio/BRA 4 x 0 River Plate/ARG
Copa Libertadores 2002
Data: 02/05/2002. Local: Porto Alegre/RS
Estádio: Olímpico Monumental.
Árbitro: Oscar Ruiz (Col). Assistentes: Felipe Russi e Oswaldo Díaz (Col).
Gols: Rodrigo Mendes 40, Luizão 44, Zinho 69 e Luis Mário 76.

Amarelo River Plate: Ledesma 10, Esteban Cambiasso 62.
Amarelo Grêmio: Emerson Leal 3, Anderson Polga 39, Claudiomiro Santiago 59, Mauro Galvão 86.
Vermelho River Plate: Ayala 30 e Cláudio Husaín 67.

Grêmio: 12- Eduardo Martini, 2- Anderson Lima, 3-Anderson Polga, 5- Roger Machado, 6- Gilberto Melo (Mauro Galvão 74), 7- Tinga, 9- Rodrigo Mendes, 11- César Oliveira “Zinho”, 15- Claudiomiro Santiago, 19- Emerson Leal (Menegazzo 46), 23- Luizão Goulart (Luis Mario 65). D.T: Adenor Leonardo Bachi

River Plate: 1- Ángel Comizzo, 2- Celso Rafael Ayala, 7- Alejandro Dominguez, 8- Eduardo Coudet, 10- Ariel Ortega (Lequi 46), 11- Andrés D’Alessandro (Husaín 46), 14- Hernán Garcé, 19- Esteban Cambiasso, 21- Ricardo Rojas, 23- Cristian Ledesma (Zapata 46), 26- Martín Demichellis. D.T: Ramón Ángel Díaz
Fonte das informações: Arquivo de Jeferson Silveira Fernandes

24/04/2002 Grêmio 2 x 1 River Plate - Libertadores

River Plate/ARG 1 x 2 Grêmio/BRA
Copa Libertadores 2002
Data: 24/04/2002. Local: Buenos Aires/Arg
Estádio: Antonio Vespucio Liberti “Monumental de Nuñez”.
Árbitro: Carlos Amarilla (Par). Assistentes: Robert Troxler e Amélio Andino (Par).

Gols: Eduardo Coudet 47 (Riv), Tinga 57 (Gre), Gilberto Melo 90 (Gre).

Amarelo River Plate: Hernán Garcé 7, Cláudio Husaín 33, Celso Rafael Ayala 59.
Amarelo Grêmio: Rodrigo Mendes 22, Anderson Polga 66, Gilberto Melo 85.

River Plate: 1- Ángel Comizzo, 14- Hernán Garce, 2- Celso Rafael Ayala, 21- Ricardo Rojas, 8- Eduardo Coudet (Ariel Franco 74), 23- Cristian Ledesma (Cambiasso 74), 18- Cláudio Husaín, 22- Victor Zapata, 10- Ariel Ortega (D’Alessandro 12), 7- Alejandro Dominguez, 30- Fernando Cavenaghi. D.T: Ramón Ángel Díaz

Grêmio: 12- Eduardo Martini, 2- Anderson Lima, 3- Anderson Polga, 5- Roger Machado, 6- Gilberto Melo, 7- Tinga, 9- Rodrigo Mendes (Rodrigo Fabbri 87), 11- C. Oliveira “Zinho” (Menegazzo 76), 15- Claudiomiro Santiago, 19-Emerson Leal, 23-Luizão Goulart. D.T: Adenor Leonardo Bachi
Fonte das informações: Arquivo de Jeferson Silveira Fernandes

13/09/2001 Grêmio 1 x 0 River Plate - Mercosul

Grêmio/BRA 1 x 0 River Plate/ARG
Copa Mercosul 2001
Data: 13/09/2001 - Local: Porto Alegre/RS
Estádio: Olímpico Monumental.
Árbitro: Epifanio Gonzalez (Par). Assistentes: Carlos Torres e Miguel Giacomuzzi (Par).
Gol: Anderson Polga 51 (Gre).

Amarelo River Plate: Hernán Garcé 46, Marcelo Escudero 61, Juan Raponi 87.
Amarelo Grêmio: Roger Machado 63, Rubens Cardoso 76, César Oliveira “Zinho” 87.

Grêmio: 1- Danrlei Hinterholz, 3- Marinho Custódio, 5- Roger Machado, 6-Rubens Cardoso (Anderson Lima 77), 8- Anderson Polga, 9- Luis Mario Miranda (Mejolaro 27), 11- César Oliveira “Zinho”, 16- Rodrigo Mendes (Rodrigo Graal 86), 22- Emerson Leal, 23- Rafael Toledo, 27- José Vidal. D.T: Adenor Leonardo Bachi

River Plate: 1- Franco Costanzo, 3- Ariel Franco, 16- Pedro Sarabia (Hernán Garcé 22), 18- Damián Alvarez, 21- Ricardo Rojas, 22- Victor Zapata (Juan Raponi 46), 23- Cristian Ledesma, 24- Nelson Cuevas, 26- Martin Demichellis, 27- Marcelo Escudero, 29- Adrian Romero (Cavenaghi 46). D.T: Ramón Ángel Diaz

Fonte das informações: Arquivo de Jeferson Silveira Fernandes

22/07/2001 Grêmio 4 x 2 River Plate - Mercosul

River Plate/ARG 2 x 4 Grêmio/BRA
Copa Mercosul 2001
Data: 22/07/2001 - Local: Buenos Aires/Arg
Estádio: Antonio Vespucio Liberti “Monumental de Nuñez”.
Árbitro: Carlos Torres (Par). Assistentes: Robert Troxler e Celestino Galván (Par).

Gols: Anderson Lima 8 (Gre), Esteban Cambiasso 34 (Riv), Tinga 54 (Gre), Ariel Ortega 66 de pênalti (Riv), Anderson Lima 80 (Gre), César Oliveira “Zinho” 89 (Gre).
Amarelo River Plate: Leonardo Astrada 8, Ariel Ortega 17, Ariel Pereyra 81.
Amarelo Grêmio: Marinho Custódio 12, Danrlei Hinterholz 15, Rodrigo Graal 31, Tinga 37, Claudiomiro Santiago 47.
Vermelho: Ariel Franco.

River Plate: 1- Franco Constanzo, 2- Celso Rafael Ayala, 3- Ariel Franco, 4- Adrián Lombardi, 5- Leonardo Rubén Astrada, 16- Pedro Sarabia, 19- Esteban Cambiasso (Maxi López 85), 15- Ariel Pereyra, 9- Martín Cardetti, 10- Ariel Ortega, 11- Andrés D’Alessandro. D.T: Ramón Ángel Díaz

Grêmio: 1- Danrlei Hinterholz, 2- Anderson Lima, 3- Marinho Custódio, 6- Rubens Cardoso, 7- Tinga, 9- Luis Mário Miranda, 10- Fábio Moraes (Weisheimer 90), 11- César Oliveira “Zinho”, 15- Claudiomiro Santiago, 17- Carlos Alberto Gavião, 28- Rodrigo Graal (Rodrigo Mendes 75). D.T: Adenor Leonardo Bachi

Fonte das informações: Arquivo de Jeferson Silveira Fernandes

15/10/1998 Grêmio 1 x 3 River Plate – Mercosul

River Plate/ARG 3 x 1 Grêmio/BRA

Copa Mercosul 1998
Data: 15/10/1998 - Local: Buenos Aires
Estádio: Antonio Vespucio Liberti “Monumental de Nuñez”.
Árbitro: Epifanio Gonzalez (Par). Assitentes: Ricardo Grance e Celestino Galván (Par).

Gols: Juan Pizzi 65 (Riv), Pablo César Aimar 76 (Riv), Jorge Martinez contra 81 (Gre), Marcelo Gallardo de penalti 90 (Riv).
Amarelo River Plate: Leonardo Rubén Astrada 21, Pablo César Aimar 42.
Amarelo Grêmio: Rodrigo Mendes 13, Fábio Azevedo 33, Luis Carlos Goiano 56, Djair Baptista 58, Alfonso Pereira 60, Roger Machado 67.
Vermelho Grêmio: Rodrigo Mendes 24, Rodrigo Rodriguez 85, Luis Carlos Goiano 88, Fábio Azevedo 88.

River Plate: 1- Germán Burgos, 25- Jorge Martinez, 18- José Maria Paz, 6- Eduardo Berizzo, 3- Juan Pablo Sorín (Diego Placente 80), 5- Leonardo Rubén Astrada, 15- Marcelo Gómez (Escudero 45), 21- Santiago Solari (Gallardo 45), 23- Pablo César Aimar, 20- Cristian Castillo, 7- Juan Antonio Pizzi. D.T: Ramón Ángel Díaz

Grêmio: 1- Danrlei Hinterholz, 2- Walmir de Almeida, 4- Rodrigo Rodriguez, 15- Rafael Scheidt, 6- Roger Machado, 8- Luis Carlos Goiano, 5- Fábio Azevedo, 13- Cleiton Pereira (Clovis Cruz 72), 16- Djair Baptista (Palhinha 58), 22- José Alfonso Pereira, 23- Rodrigo Mendes. D.T: Celso Juarez Roth

Fonte das informações: Arquivo de Jeferson Silveira Fernandes

30/07/1998 Grêmio 2 x 3 River Plate – Mercosul

Grêmio/BRA 2 x 3 River Plate/ARG
Copa Mercosul 1998
Data: 30/07/1998. Local: Porto Alegre/RS - Estádio: Olímpico Monumental
Árbitro: Ubaldo Aquino (Par). Assistentes: Ricardo Grance e Néstor Gonzalez (Par)
Gols: Guilherme Alves 16 (Gre), Juan Antonio Pizzi 34 e 44 (Riv), Santiago Solari 53 (Riv), Rodrigo Rodriguez 65 (Gre).

Cartões Amarelos River Plate: Juan Pablo Sorín 7, Santiago Solari 35, Carlos Netto 72.
Cartões Amarelos Grêmio: Jorge Ferreira “Palhinha” 24, Fábio Azevedo 51, Tinga 83.
Expulso: Carlos Netto 88.

Grêmio: 1- Danrlei Hinterholz, 2- Walmir de Almeida, 3- Catalino Rivarola Mendez, 4- Rodrigo Rodriguez, 5- Fabio Azevedo (Tinga 60)., 6- Roger Machado, 7- José Alcino da Rosa (Ronaldo 82), 8- Luis Carlos Goiano, 9- Djair Baptista, 10- Jorge Ferreira “Palhinha”, 16- Guilherme Alves. D.T: Edinho Nazareth Filho

River Plate: 12- Roberto Bonano, 3- Juan Pablo Sorín, 4- Hernán Díaz, 6- Eduardo Berizzo, 7- Juan Antonio Pizzi, 13- Pedro Sarabia, 15- Marcelo Gómez, 16- Carlos Netto, 8- Marcelo Escudero, 21- Santiago Solari (Diego Placente 76), 22- Juan Pablo Ángel. D.T: Ramón Ángel Díaz

Fonte das informações: Arquivo de Jeferson Silveira Fernandes

sábado, 20 de fevereiro de 2010

05/04/2009 Grêmio 1 x 2 Internacional - Beira Rio - Gauchão

Internacional 2 x 1 Grêmio

INTERNACIONAL: Lauro; Bolívar, Índio, Álvaro e Kleber; Sandro, Magrão (Marcelo Cordeiro 46 do 2º), Guiñazu e Andrezinho (DAlessandro 19 do 2º); Taison e Nilmar (Alecsandro 41 do 2º).
Técnico: Tite

GRÊMIO: Victor; Léo, Rafael Marques e Thiego; Souza, Réver, Adílson (Makelele 22 do 2º), Tcheco e Fábio Santos; Jonas (Maxi López 37 do 2º) e Herrera (Reinaldo 22 do 2º)
Técnico: Celso Roth

Gauchão 2009 - segundo turno - quartas-de-final
Data: 5/abril/2009, domingo, 17h00min
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre-RS
Público total: 44.590
Renda : R$ 535.444,00
Arbitragem: Leonardo Gaciba (Fifa-RS), auxiliado por Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Júlio César dos Santos.
Cartões amarelos: Álvaro, Kléber (I); Thiego, Souza, Jonas e Réver ;(G).
Cartões vermelhos: Taison (I); Rafael Marques (G), ambos ao 27 do 2ºt
Gols: Tcheco (G, de pênalti), aos 19min; Andrezinho (I, de pênalti), aos 33min, no 1º tempo. Índio (I), aos 32min, do 2º tempo.

20/02/2010 Grêmio 4 x 1 Internacional SM - Gauchão

Primeiro turno do Gauchão - Taça Fernando Carvalho - Semi-final

Local: Estádio Olímpico.
Arbitragem: Leandro Vuaden, auxiliado por Carlos Selbach e José Otávio Bittencourt.
Gols: Rafael Marques, Borges, Rochemback e Hugo pelo Grêmio. Émerson Bala pelo Inter-SM.
Cartões: Deives Thiago (amarelo e vermelho).

GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes (Maylson), Rafael Marques, Maurício e Fábio Santos; Ferdinando (Willian Magrão), Rochemback, Douglas e Leandro (Hugo); Jonas e Borges. Técnico: Silas

INTER-SM: Douglas; Sananduva, Djair e Willian Feijó; Carlão (Maurício Motta), Alexandre Rotweiller, Elias, Deives Thiago e Émerson Bala (Maurício Medeiros); Anderson Cruz (Júlio César) e Dudu. Técnico: Bagé

Grêmio goleia Inter-SM e avança à final da Taça Fernando Carvalho

O Grêmio não levou sustos para assegurar presença na final da Taça Fernando Carvalho. O Tricolor derrotou o Inter-SM por 4 a 1 na noite deste sábado, no Olímpico, e avançou à decisão. Rafael Marques, Borges, Rochemback e Hugo marcaram os gols da equipe da casa, enquanto Émerson Bala descontou para os visitantes. Agora, o time do técnico Silas espera o adversário, que sairá do confronto entre Inter e Novo Hamburgo, às 17h deste domingo, no Beira-Rio.

O Grêmio encontrou dificuldades para furar o bloqueio do Inter-SM na arrancada do primeiro tempo. O Tricolor insistia pelo lado esquerdo e no meio, com Mário Fernandes subindo pouco na direita. Apenas aos 14 minutos, a defesa colorada balançou. Jonas tocou da esquerda e Borges cabeceou na trave. No rebote, Leandro não conseguiu acertar a meta e mandou pela linha de fundo.

A equipe de Santa Maria praticamente não levava perigo à meta de Victor. Por outro lado impunha uma marcação forte que anulava as investidas tricolores. A situação mudou aos 34 minutos. Em cobrança de escanteio de Leandro, a defesa colorada afastou. O mesmo Leandro insistiu no lance, cruzou da esquerda e Rafael Marques confirmou de cabeça - 1 a 0.

Somente dois minutos depois saiu o segundo gol. Douglas arrancou pelo meio e tocou para Jonas. O camisa 7 entregou para o companheiro Borges na meia-esquerda e ele ampliou, para grande comemoração da torcida no Olímpico.

O Grêmio não baixou o ritmo. Aos 42, Fábio Rochemback carregou pelo meio e tocou para Jonas na direita. O atacante mandou para o gol, a bola raspou em adversário e sobrou para Rochemback finalizar - 3 a 0.

Com vantagem no placar, o time de Silas diminuiu a correria até o fim do primeiro tempo.

Segunda etapa

O Grêmio manteve a velocidade na etapa complementar, buscando ampliar o placar. No entanto, o gol saiu do lado rival aos 10 minutos. Rafael Marques cometeu falta em Dudu na meia-lua da grande área. Deives Thiago fez a cobrança com precisão, Victor espalmou e Émerson Bala foi no rebote, marcando de cabeça - 3 a 1.

O que poderia ser uma reação não se concretizou. Aos 19 minutos, o Inter-SM perdeu Deives Thiago, que levou amarelo após atingir Rochemback no rosto e o vermelho depois de falta dura em Leandro.

Silas começou a mexer na equipe: Ferdinando, aplaudido, deu lugar a Willian Magrão; Maylson entrou na vaga de Mário Fernandes; Leandro, que sentiu dores no pé direito após choque com Deives Thiago, acabou substituído por Hugo. Um dessas alterações também mudou o placar.

Aos 36 minutos, Hugo carregou pela esquerda, passou pela marcação e bateu forte para fazer 4 a 1 e garantir a classificação à final da Taça Fernando Carvalho.

Borges é o maior artilheiro do Brasil no momento

Centroavante gremista já marcou 11 vezes em 2010

Com o gol marcado na vitória gremista deste sábado sobre o Inter-SM, o centroavante Borges chegou ao 11º gol na temporada e se tornou o artilheiro isolado do Brasil. Na segunda colocação está outro participante do Gauchão, Eraldo, do São Luiz, com 10 gols.

Borges já disputou 11 jogos nesta temporada e só não marcou gols em três partidas. Foram 10 confrontos pelo Campeonato Gaúcho e uma pela Copa do Brasil. A média é um gol por partida. Na briga pelo topo, além de Eraldo com 10 gols, estão Dodô e Neymar, com sete gols cada. E nos campeonatos menos badalados, outros concorrentes aparecem.

No Campeonato Catarinense, Felipe Oliveira, do Imbituba, tem nove gols. Mesmo número de Juca no Campeonato Capixaba, pelo Rio Branco. No Campeonato Cearense, André Luiz, do Horizonte, tem oito. Também com oito gols está Wellington, do CRB, no Campeonato Alagoano. E no Campeonato Baiano, o experiente Ramon, do Vitória, tem sete gols.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

02/04/2009 Grêmio 0 x 4 Caxias - Gauchão




CAXIAS 4 X 0 GRÊMIO

Caxias
Muriel; Daniel Baloy, Santín, Vagner Garibaldi e Brida; Bruno, Mika, Roberto e Guilherme (Rafael Criverallo); Júlio Madureira (Anderson) e Marcos Denner (Marcus Vinícius)
Técnico: Argel

Grêmio
Victor; Heverton (Roberson), Fabio Ferreira e Thiego; Makelele, Julio César, Maylson (Diogo), Douglas Costa (Tiago) e Jadílson; Herrera e Maxi López
Técnico: Celso Roth

Data: 2/4/2009 (quinta-feira)
Local: Estádio Centenário, em Caxias do Sul
Árbitro: Ânderson Daronco
Assistentes: Paulo Ricardo Conceição e Cristiano Arlei Hennig
Cartões amarelos: Júlio Madureira, Mika, Roberto (Caxias); Thiego, Maxi López (Grêmio)
Gols: Marcos Denner, aos 28min, Mika, aos 30min do primeiro tempo; Júlio Madureira, aos 3min, Marcos Denner, aos 18min do segundo tempo.

Caxias faz 4 a 0 no Grêmio "B" e Gauchão terá Gre-Nal domingo
Do UOL Esporte
Em Porto Alegre

A tarde desta quinta-feira não será tão cedo esquecida pelos torcedores do Caxias, que viram o seu time alcançar a maior goleada da história em cima do Grêmio, por 4 a 0, no Centenário, e assim garantiu classificação para as quartas-de-final do Campeonato Gaúcho. O time de Celso Roth, que entrou em campo com reservas e foi muito mal, também segue na competição, mas fica com a última vaga e terá o clássico Gre-Nal pela frente.

Precisando do resultado, os anfitriões foram precisos na bola aérea e alcançaram o trunfo com gols de Marcos Denner (2), Mika e Júlio Madureira. Com 11 pontos, fica em terceiro no grupo B e pode encarar o Juventude na próxima fase, caso o rival confirme a segunda colocação na outra chave.

Ficando em quarto, o Tricolor (11 pontos), pega o Inter nas quartas-de-final, já neste domingo. O treinador, antes da partida, afirmara que voltaria a utilizar os reservas, mas a confirmação do clássico pode mudar o planejamento do clube, que insistentemente ressalta que a prioridade é a Libertadores da América.

Logo no começo do jogo o Grêmio teve lances de perigo em dois escanteios, e depois de dar uma pequena pressão, o confronto se tornou equilibrado, que pouco saía do meio do campo. E num lance de sorte, o Caxias abriu o placar. Aos 28min, Heverton tentou afastar cruzamento, mas a bola bateu nas costas de Thiego e ficou com Marcos Denner, na marca do pênalti, que só tirou do alcance de Victor: 1 a 0.

O gol desequilibrou o Tricolor, que dois minutos depois deu espaços na área para Mika, que aproveitou escanteio da direita, e de peixinho, no primeiro pau, aumentou para 2 a 0. Bem fechado atrás, o time da serra administrou sem problemas o adversário, valorizando a posse de bola e chegando com consistência na frente, merecendo a vantagem.

No intervalo, o goleiro Victor reclamava da pouca produtividade ofensiva da equipe. "O Caxias veio para jogar a vida e nós estamos aceitando. Temos que criar mais para levar perigo também". Para a etapa complementar, o técnico Celso Roth mudou o esquema tático, mas nada mudou.

Com apenas três minutos, Júlio César falhou na área, deixando Júlio Madureira sozinho na área, que tocou rasteiro para fazer 3 a 0. Sem mostrar forças para reagir, o Tricolor ainda viu Marcos Denner vencer Fábio Ferreira na velocidade e, na saída de Victor tocar no canto direito para aumentar a goleada: 4 a 0.

Com a vitória nas mãos, o Caixas passou a se poupar, esperando a chance de ampliar num contra-ataque. O Grêmio tentava o gol de honra, mas tinha muita dificuldade de criar um lance claro. A torcida da serra gritava olé enquanto o time trocava passes, aguardando pelo apito final.


30/03/2009 Grêmio 2 x 0 São Luiz - Gauchão



Gauchão 2009
Taça Fabio Koff - 6ª rodada

Grêmio 2 x 0 São Luiz

Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre
Data: segunda-feira, 30 de março de 2009

Árbitro: Ronaldo Santos Silva
Assistentes: Júlio César dos Santos e Carlos Selbach

Cartões amarelos:
Grêmio – Rafael Marques
São Luiz – Oliveira, Felipe, Neguette

Gols:
Grêmio – Makelele (37seg/2ºT); Reinaldo (38min/2ºT)

GRÊMIO
Victor; Léo, Réver e Rafael Marques; Ruy (Makelele), Adilson, Tcheco, Souza e Jadílson; Herrera (Reinaldo) e Maxi López (Jonas).
Técnico: Celso Roth

SÃO LUIZ
Oliveira; Marcão (Gabriel), Bronzatti e Neguette; Genison, Alex, Daniel Coracini, Carlos Lima (Alan) e Xaro; Ronaldo Capixaba e Kill (Felipe).
Técnico: Itamar Schulle

Grêmio faz 2 a 0 no São Luiz e se classifica
30/03/2009 - 21:28:52 - por PC - Final Sports - Fotos: Lucas Uebel/Preview.com

Apesar de mais uma vez perder uma quantidade considerável de gols, com tranquilidade o Grêmio venceu o São Luiz por 2 a 0 na noite desta segunda-feira, no Olímpico, pela 6ª rodada da Taça Fábio Koff.

Makelele e Reinaldo, aos 37 segundos e 38 minutos do segundo tempo, marcaram os gols que garantiram ao Tricolor o direito de disputar as quartas-de-final do segundo turno. Neste momento, a equipe azul lidera o Grupo 2 com 11 pontos, superando o São José no saldo de gols (8 contra -2).

Para encerrar sua participação nesta etapa do Gauchão, o Grêmio enfrentará o Caxias na próxima quinta-feira, a partir das 15h45min, no Estádio Centenário.

- O jogo

Aproveitando-se das dores musculares de Alex Mineiro e da suspensão de Jonas na Libertadores, o técnico Celso Roth optou por sair jogando com Herrera e Maxi López pela primeira vez. E aos sete minutos de bola rolando saiu dos pés da dupla argentina a primeira situação de gol da partida.

No levantamento para a área, na escorada de Herrera, López teve a conclusão abafada pelo goleiro Oliveira dentro da pequena área. Na sobra, Herrera se embolou com os zagueiros e não conseguiu bater em gol.

Souza - Foto: Lucas Uebel/Preview.comCom amplo controle do jogo, o confronto se desenvolvia no formato ataque contra defesa. Em todo o primeiro tempo Victor não foi exigido em sequer uma oportunidade. Se o setor defensivo pouco trabalhava, do meio para frente a movimentação era constante.

No entanto, um problema que tem aparecido nas últimas apresentações do Grêmio voltou a se repetir: frequentes chances de gols desperdiçadas. Aos 13min, no escanteio cobrado da esquerda, Souza, livre no meio da área, cabeceou nas costas do zagueiro Neguette e viu a bola se perder pela linha de fundo.

Mas foi no minuto seguinte que a falta de pontaria se evidenciou mais uma vez. Após a investida de Jadílson pela esquerda, o cruzamento encontrou Maxi López no bico da pequena área. De primeira, sem marcação, o atacante mandou por sobre a meta.

Com 24 minutos, Ruy sentiu uma fisgada no músculo posterior da coxa e foi substituído por Makelele. Mesmo com a baixa pela ala direita, o Tricolor seguiu na pressão.

Aos 27, mais uma vez pela esquerda, Tcheco bateu falta na cabeça de Réver, que subiu sozinho e testou à esquerda do gol, mantendo o escore zerado no Olímpico.

Quando o cronômetro marcava 34 minutos, brilhou a estrela do goleiro Oliveira duas vezes seguidas. Primeiro ao defender para escanteio o chute de fora da área de Jadílson, e em seguida ao espalmar o testaço à queima roupa de Réver após a cobrança de córner.

Já aos 45min, Herrera deixou na saudade o zagueiro Bronzatti, penetrou na área pela esquerda quase na linha de fundo e cruzou para trás onde estava Souza. Porém, o camisa 8 perdeu a passada e não conseguiu o arremate.

Então veio o segundo tempo e o tão esperado gol logo aos 37 segundos após o apito do árbitro Ronaldo Santos Silva. Makelele descolou o passe para Herrera dentro da área e recebeu de volta para concluir. O chute rebateu em Maxi López e em um zagueiro que caíram dentro da pequena área e retornou para o ala improvisado finalmente abrir o marcador.

Makelele - Foto: Lucas Uebel/Preview.comFoi o quarto gol de Makelele no Estadual, alcançando assim Souza, Tcheco e Alex Mineiro na vice-artilharia do time. Jonas, com oito gols, é o goleador máximo do Grêmio na competição.

Com a vantagem no placar, o time tricolor diminuiu um pouco o ritmo, mas seguiu tomando a iniciativa da partida. Sem ser ameaçado atrás, na frente, Herrera arriscou da entrada da área aos 19min para mais uma defesa de Oliveira. Seis minutos depois, ao lado de Maxi López, Herrera deixou o campo para as entradas de Reinaldo e Jonas.

Em ritmo lento, as chegadas ao ataque foram ficando cada vez mais esporádicas. Mesmo assim, aos 38 minutos Reinaldo ampliou e decretou o resultado final após receber livre na risca da pequena área o passe de Makelele, fintar o goleiro e tocar para o fundo das redes.

Um minuto antes, Oliveira já havia defendido a conclusão de Jonas depois do cruzamento de Jadílson, e um minuto depois, Souza, de apática atuação, emendou para fora a rolada de bola de Jonas na cara do gol.

17/02/2010 - Grêmio 4 x 2 Veranópolis - Gauchão


Quartas-de-final da Taça Fernando Carvalho - 1º Turno do Gauchão

Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre (RS).
Horário: 21h50min.
Árbitro: Leonardo Gaciba, auxiliado por José Franco Filho e Marcelo Oliveira.

Gols: Jonas, aos 10min do 1º tempo, Borges, aos 36min do 1º o tempo, Mário Fernandes aos 35min do 2º tempo, e Hugo, aos 42min do 2º tempo (Grêmio); Marcos Paraná, aos 12min do 2º tempo e Romano, aos 44min do 2º tempo (Veranópolis).

Cartões amarelos: Maurício, Fábio Santos, Rafael Marques, Mário Fernandes (Grêmio); Marquinhos, Ademir, André Luis e Romano (Veranópolis).
Público: 6.517 (pagante); 7.417 (total).
Renda: R$: 92.723,00.

GRÊMIO (4): Victor; Mário Fernandes, Rafael Marques, Maurício e Fábio Santos; Ferdinando, Rochemback (Willian Magrão), Leandro (Maylson) e Douglas; Jonas (Hugo) e Borges. Técnico: Silas.

VERANÓPOLIS (2): Vanderlei; Dudu (Fábio Silva), Ademir, Marcelo Ramos e Romano; Marquinhos, Fernando Miguel (Fernando), Eduardinho e Marcos Paraná; João Paulo (André Luis) e Kito. Técnico: Gilmar Dal Pozzo.

Grêmio faz 4 a 2 no Veranópolis e pega Inter-SM na semifinal
ClicEsportes

O Grêmio abriu o placar no Olímpico e conseguiu manter a vantagem no placar até o final da partida diante do Veranópolis, nesta quarta. A vitória por 4 a 2, com gols de Jonas, Borges, Mário Fernandes e Hugo, garante a equipe gremista na semifinal do primeiro turno do Gauchão. Para o VEC, Marcos Paraná e Romano fizeram. O adversário tricolor já está definido: Inter-SM.

Grêmio vai para cima

Com Leandro no meio-campo, fazendo dupla com Douglas, o Grêmio foi para cima do Veranópolis nos primeiros minutos do jogo. Aos cinco minutos, uma boa troca de passes fez a bola chegar para Borges, que tentou o giro, mas como estava bloqueado, lançou para Douglas. Da entrada da área, o meia chutou para fora.

Cinco minutos depois, saiu o primeiro gol tricolor. Jonas dominou a bola dentro da área, tentou driblar o adversário, a bola escapou, mas ele não desistiu. Recuperou a jogada e chutou cruzado, no canto direito de Vanderlei: 1 a 0.

VEC melhora

Aos 13 minutos, o Veranópolis deu uma resposta. Kito recebeu na intermediária, arrancou em velocidade, deixou Maurício para trás e chutou. O goleiro Victor defendeu.

Aos 23, o VEC chegou com perigo de novo. Marcos Paraná deu bom passe para Eduardinho, dentro da área. O jogador chutou fraco e Victor pegou. Cinco minutos depois, o goleiro tricolor apareceu bem mais uma vez. Em escanteio cobrado por Romano, a bola sobrou para João Paulo, que chutou dividindo com Victor. O camisa 1 saltou com o pé, mas machucou a canela. Depois de ser atendido, voltou ao jogo.

Aos 34 e 35, em sequência, o Veranópolis ameaçou com Marquinhos e Marcelo Ramos. O primeiro chutou de fora da área e a bola desviou para escanteio, enquanto o segundo cabeceou e Victor defendeu.

Grêmio se recupera

Depois de enfrentar pressão, o Grêmio voltou a ter mais atenção. Aos 36, Douglas conseguiu bom lance, lançou Fábio Santos, e o lateral lançou Jonas. O atacante cabeceou e Vanderlei defendeu. Em seguida, o goleador Borges apareceu para ampliar a vantagem.

Em boa troca de passes entre Jonas, Rochemback e Borges, o último atacante completou com cateroria para o gol: 2 a 0.

Aos 40, Douglas cobrou escanteio, a bola foi na cabeça de Jonas, que mandou direto para o gol. Mas vanderlei consegiu fazer uma defesa difícil, no chão.

Veranópolis desconta

O Grêmio voltou igual e o Veranópolis entrou para o segundo tempo com André Luis no lugar de João Paulo. Logo com um minuto, Rochemback lançou Jonas, que desperdiçou lance de ataque cruzando para fora.

Aos 4 minutos, Jonas recebeu de Fábio Santos e cruzou fechado, dessa vez melhor. Mas a bola passou perto, sem entrar. Aos 7, Borges arriscou de dentro da área e Vanderlei defendeu.

Douglas quase fez o seu aos 10. O meia recebeu na entrada da área, se livrou da marcação e ficou frente a frente com Vanderlei. Mas chutou em cima do goleiro.

O Veranópolis, mostrando que não estava para brincadeira, descontou aos 12 minutos. A defesa do Grêmio foi envolvida, Marcos Paraná recebeu na entrada da área e chutou. A bola ainda desviou antes de entrar para o gol: 2 a 1.

Aos 26 minutos, Silas substituiu um dos volantes. Tirou Rochemback e colocou Willian Magrão. Ferdinando, muito vaiado, continuou no time.

O jogo seguiu disputado, com os dois times atacando. Os dois treinadores mudaram mais suas equipes no decorrer do segundo tempo. Leandro saiu e entrou Maylson no Grêmio, enquanto Fernando Miguel e Dudu deram lugar a Fernando e Fábio Silva no VEC.

Mário Fernandes e Hugo deixam suas marcas

O Grêmio deu algumas escorregadas, mas ficou mais aliviado quase no final do segundo tempo, aos 35, com Mário Fernandes. Ele apareceu no ataque pelo lado direito, driblou o marcador e fez o terceiro gol gremista, o primeiro dele: 3 a 1.

Em seguida, Silas substituiu Jonas por Hugo. E foi do meia o quarto gol. Em grande jogada de Borges pela esquerda, com velocidade e habilidade, driblando os marcadores, ele lançou Hugo que disparou uma pancada indefensável: 4 a 1.

No Veranópolis, Gilmar Dal Pozzo ainda trocou Dudu por Fábio Silva.

Veranópolis ainda fez mais um

Aos 44 minutos, Romano pegou o Grêmio de surpresa. Do lado esquerdo, de fora da área, ele chutou forte e venceu Victor, que foi na bola, mas ela passou. Placar final: 4 a 2.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

13/02/2010 Grêmio 2 x 1 São José - Olímpico - Gauchão


Grêmio 2 x 1 São José-PA

GRÊMIO
Victor; Mário Fernandes, Rafael Marques, Maurício e Lúcio (Fábio Santos); Fernando (Willian Magrão), Fábio Rochemback, Mithyuê e Douglas; Jonas (William) e Borges.
Técnico: Silas

SÃO JOSÉ-PA
Rafael; Alexandre, Gustavo, Tairone e Juca; Jonas, Dadá, Pedro Carmona (Douglas) e Jeferson (Xavier); Beá e Rangel (Cassiano).
Técnico: Argel

Gols:
Grêmio – Grêmio - Mithyuê (9min/2ºT) e Fábio Santos (16min/2ºT)
São José-PA – São José-PA - Juca (14min/1ºT)

Cartões amarelos:
Grêmio – Mário Fernandes
São José-PA – Jonas

Árbitro: Carlos Simon
Assistentes: Edemar Palmeira e Jorge Luiz Cardoso da Silva

Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre
Data: sábado, 13 de fevereiro de 2010

Público total: 3.805
Público pagante: 3.332
Renda: R$ 55.735,00

Grêmio vence São José-PA de virada no Estádio Olímpico
Tricolor vai encarar o Veranópolis nas quartas-de-final do primeiro turno

O Grêmio venceu dentro de casa na tarde deste sábado de Carnaval. Mais uma vez, precisou buscar o resultado. O São José-PA saiu na frente no placar, obrigando o Tricolor a reagir no segundo tempo. Os gols foram marcados por Mithyuê e Fábio Santos. Juca abriu o marcador no primeiro tempo para o Zequinha.
Com o resultado, o Grêmio vai encarar o Veranópolis nas quartas-de-final do primeiro turno do Gauchão.

Antes da partida, o destaque foi o termômetro. Se a temperatura passasse dos 35°C, deveria haver bom senso, como previa o árbitro do jogo Carlos Simon. No entanto, não foi preciso. O aparelho da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) apontou 32,5°C – na saída da casamata da arbitragem, na sombra. Outros dois termômetros da Rádio Gaúcha no Olímpico chegaram a apontar 37,1°C no início da partida.

O jogo

O time de Silas teve mais volume de jogo e até mesmo chegou mais vezes ao gol adversário. Foram pelo menos oito chutes a gol, com cinco defesas importantes do goleiro Rafael. Fazendo a bola correr e não os jogadores, o Grêmio parecia estar organizado, envolvendo o São José-PA. Mas os problemas do sistema defensivo se mantiveram. A zaga tricolor bateu cabeça aos 13 minutos e permitiu troca de passes na frente da área. Juca aproveitou e bateu na saída de Victor.
No resto da etapa inicial, toda e qualquer tentativa gremista com endereço certo das redes parou nas mãos de Rafael. Foi assim com Jonas, Mithyuê, Rochemback e Douglas. Para complicar ainda mais as coisas, o Grêmio perdeu Lúcio aos 27 minutos da etapa inicial. Em um lance de disputa dentro área com Alexandre, o lateral levou a pior. O pé esquerdo ficou preso no gramado durante o deslocamento do corpo. Lúcio caiu no gramado já chorando de dor no joelho. Silas mandou a campo Fábio Santos, sob algumas vaias, para recompor o time.
E com o segundo tempo com uma temperatura menos alta, o Grêmio acabou encontrando o caminho da vitória, de virada, dentro de casa. Insistindo nas jogadas pelo meio, o meia Mithyuê encontrou liberdade e chutou com violência aos 9 minutos. Dessa vez Rafael não chegou a tempo.
Pouco depois, o Grêmio passava à frente no placar. Depois de uma boa combinação, Borges completou quase à queima-roupa dentro da área. Rafael espalmou para o lado, justamente onde aparecia Fábio Santos. O lateral que substituiu Lúcio apenas completou para dentro da meta, mandando bola e goleiro para as redes aos 16 minutos.
Depois disso o Grêmio parou. Conseguiu o resultado e desacelerou. O desgaste pelo forte calor levou o zagueiro Maurício duas vezes ao gramado, necessitando de atendimento médico. O volante Fernando foi outro que acusou o golpe da alta temperatura. Acabou dando lugar a Willian Magrão nos minutos finais.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

10/02/2010 Grêmio 3 x 1 Araguaia - Copa do Brasil



Copa do Brasil - 22ª edição, 10/02/2010

Local: Estádio Luthero Lopes, Rondonópolis (MT).
Horário: 19h30min (horário de Brasília).
Arbitragem: Andre Luiz de Freitas Castro, auxiliado por Fabricio Vilarinho da Silva e Cristhian Passos Sorence (trio goiano).

Gols: Gledson, 37min do 1º tempo (Araguaia); Borges, aos 39min do 1º tempo e aos 40min do 2º tempo, e Rochemback, aos 12min do 2º tempo (Grêmio).

Cartões amarelos: Pedro (Araguaia); Saimon, Joilson, Rochemback e Borges (Grêmio)
Cartões vermelhos: Verona e Wellington Silva (Araguaia).

ARAGUAIA: Flávio Mendes; Pedro (Fernandes), Alisson, Junior Pereira e Marcelo Maciel; Vitoriano, Pedrinho, Verona e Diniz (Maurício); Gledson (Floriano) e Wellington Silva. Técnico: Pedro Mendes.

GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes, Saimon (Joilson), Rafael Marques e Lúcio (Fábio Santos); Ferdinando, Fábio Rochemback, Maylson e Douglas; Jonas (Mithyuê) e Borges. Técnico: Silas.


Grêmio vira sobre o Araguaia e evita segundo jogo na Copa do Brasil

Borges, duas vezes, e Rochemback marcaram para o Tricolor

O Grêmio foi a Rondonópolis enfrentar o Araguaia na estreia na Copa do Brasil, nesta quarta. Adversário desconhecido, mas não fácil. A equipe mandante começou tímida, com o Tricolor tentando impor seu jogo, mas em seguida a partida mudou de figura. O Grêmio saiu perdendo, mas mostrou sua superioridade, virou e fechou o placar em 3 a 1, evitando o segundo jogo em Porto Alegre.

Grêmio começa melhor

Em campo no esquema 4-4-2, com Mário Fernandes na lateral e Saimon na zaga, o Grêmio começou melhor que o Araguaia. Aos oito minutos do primeiro tempo, Mário Fernandes avançou em velocidade pelo lado direito após receber de Jonas, chutou e o goleiro defendeu.

Dando uma resposta, Verona chegou pelo lado direito da área tricolor e arriscou o chute. A bola desviou na zaga e foi para escanteio.

O atacante Jonas protagonizou bonito lance aos 15 minutos. Driblou um, depois outro, e cruzou. Mas a bola bateu em um adversário e saiu pela linha de fundo.

Não demorou muito para o Araguaia se impor dentro de campo. O goleiro Victor teve que trabalhar. Aos 25, Gledson recebeu no campo de ataque após bobeada gremista no meio-campo, e o camisa número 1 saiu do gol e se antecipou para defender no chão, sem falta. Três minutos depois, o goleiro tricolor salvou a pátria. Em uma falta cobrada por Diniz, Rochemback cabeceou para trás e Victor fez milagre, tirando por cima e mandando para escanteio.

Aos 33, Victor fez outra bela defesa. Wellington Silva recebeu sem marcação no ataque, entrou na área com a bola dominada e chutou. Victor tirou mais uma.

Araguaia abre o placar

O Araguaia começou a complicar a vida do Grêmio e logo chegou ao gol. Aos 37 minutos, a zaga do Grêmio dormiu e Wellington Silva, livre, rolou a bola do lado direito para Gledson concluir da pequena área. Dessa vez, Victor não conseguiu fazer nada.

Grêmio empata em seguida

Como já virou rotina no Gauchão, o Grêmio saiu perdendo em mais um jogo, só que agora na Copa do Brasil. Inconformado, o time tricolor voltou a ir para cima do adversário e, aos 39, conseguiu o empate. Jonas cruzou da esquerda, Maylson cabeceou, a bola quicou na frente do gol e Borges completou com tudo.

Aos 44 minutos, Ferdinando cobrou falta de longa distância e o goleiro Flávio Mendes espalmou. A pancada foi muito forte.

Silas muda para o segundo tempo

Para a etapa complementar, Silas substituiu Saimon por Joilson, que entrou na lateral direita, com Mário Fernandes indo para a zaga. A explicação foi o cartão amarelo que Saimon já tinha recebido e poderia se complicar. Mas aí, Joilson entrou e levou amarelo em questão de poucos minutos.

O Grêmio, como no primeiro tempo, começou melhor, mas o Araguaia intensificava a marcação e conseguiu bons lances.

O Grêmio conseguiu chegar duas vezes na sequência. Primeiro, aos dois minutos, Maylson conseguiu boa jogada pelo lado direito, cruzou, e Borges chutou para o gol da pequena área. Mas a bola bateu no adversário e saiu para escanteio. E depois foi a vez de Maylson finalizar. Ele driblou o marcador na entrada da área e chutou, mas Flávio Mendes espalmou.

Aos nove minutos, a zaga do Grêmio parou e o Araguaia fez o que quis, menos o gol. No cruzamento da direita, Gledson finalizou, mas a bola desviou e saiu pela linha de fundo. No escanteio, quase saiu um gol olímpico, não fosse Victor tirar com a ponta dos dedos por cima do gol.

Grêmio vira e evita jogo da volta

Depois de uma leve pressão, o Grêmio virou o jogo. Aos 12 minutos, Douglas rolou uma bola redondinha para Rochemback chutar com muita raiva para o gol e fazer 2 a 1. Esse placar não evitaria o jogo da volta.

Maurício, que substituiu Diniz lesionado, ficou com a sobra de bola na entrada da área aos 32 minutos e chutou com força. O goleiro Victor fez grande defesa. Mesmo sem conseguiu boas conclusões, o Araguaia continuou levando perigo.

O técnico Silas mudou o Grêmio aos 37 minutos. Fábio Santos e Mithyuê entraram para as saídas de Lúcio e Jonas. De atacante mesmo, apenas Borges. Porém, o meia, que é uma das promessas do Tricolor, entrou bem e fez a jogada que originou o segundo gol de Borges, o terceiro do Grêmio, aos 40.

E aí, sim, o placar de 3 a 1 evitou o segundo jogo, em Porto Alegre.

No final da partida, dois jogadores do Araguaia foram expulsos: Verona e Wellington Silva. O primeiro fez falta dura, e o segundo reclamou da decisão do juiz e também foi para a rua.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

02/11/1995 Grêmio 2 x 3 River Plate – Supercopa

River Plate (ARG) 3 x 2 Grêmio/BRA

Supercopa da Libertadores de 1995

Data: 01/11/1995 - Local: Buenos Aires/Arg
Estádio: Antonio Vespucio Liberti “Monumental de Nuñez”.
Árbitro: Júlio Matto (Uru).
Gols: Celso Rafael Ayala 13 PT – Enzo Francescoli 32 PT – Arílson Costa 57 ST – Celso Rafael Ayala contra 66 ST- Enzo Francescoli 74 ST.
Expulsão: Mário Jardel aos 82 ST.
**Penalties: River Plate 4x2 Grêmio FBPA.

River Plate: Andrés Irigoytia, Guillermo Rivarola (Gabriel Amato 66), Celso Rafael Ayala, Juan Gómez, Ricardo Altamirano, Matias Almeyda, Leonardo Rubén Astrada, Hernán Díaz, Marcelo Gallardo, Ariel Ortega, Enzo Francescoli. D.T: Ramón Ángel Díaz

Grêmio: Danrlei Hinterholz, Marco Antonio (Wágner Fernandez 45), Catalino Rivarola Mendez, Luciano Williames Dias, Roger Machado, Dinho dos Santos, Luis Carlos Goiano, Arílson Costa, Carlos Miguel da Silva, Paulo Nunes (Émerson 85), Mário Jardel. D.T: Luis Felipe Scolari

Fonte das informações: Arquivo de Jeferson Silveira Fernandes
Fonte: Campeões do Futebol

26/10/1995 Grêmio 2 x 1 River Plate – Supercopa

Grêmio (BRA) 2 x 1 River Plate (ARG)

Supercopa da Libertadores de 1995

Data: 25/10/1995 - Local: Porto Alegre/RS - Estádio: Olímpico Monumental.
Árbitro: Salvatore Imperatore (Chi).
Público: 12.500
Gols: Mário Jardel 43 PT, Enzo Francescoli 44 PT, Carlos Miguel da Silva 59 ST.

Grêmio: Danrlei Hinterholz, Francisco Javier Arce Rolon, Catalino Rivarola Mendez, Luciano Williames Dias, Roger Machado, Luis Carlos Goiano, Dinho dos Santos, Arílson Costa, Carlos Miguel da Silva (Ranieri 80), Paulo Nunes (Gelson 87), Mário Jardel. D.T: Luis Felipe Scolari

River Plate: Andrés Irigoytia, Guillermo Rivarola, Celso Rafael Ayala, Juan Gómez, Ricardo Altamirano, Matias Almeyda, Leonardo Rubén Astrada, Hernán Díaz (Néstor Cédres 70), Marcelo Gallardo (Gabriel Amato 74), Ariel Ortega, Enzo Francescoli. D.T: Ramón Ángel Díaz.

Fonte das informações: Arquivo de Jeferson Silveira Fernandes
Fonte: Campeões do Futebol

30/01/1972 Grêmio 1 x 0 River Plate - Taça Cidade de Salvador

Grêmio (BRA) 1 x 0 River Plate (ARG)

Taça Cidade de Salvador de 1972 (BA)

Data: 30/01/1972 - Local: Salvador/BA - Estádio: Fonte Nova
Gol: Loivo Johann.

Grêmio: Jair Eraldo Santos, Valdir Athahualpa Ramirez Espinosa, Atilio Genaro Ancheta Weiguel, Beto Bacamarte, Everaldo Marques da Silva, Jadir, Torino Lopes Garcia, Gaspar (Caio), Flecha, Carlos (Bira), Loivo Johann. D.T: Otto Martins Glória.

River Plate: Carlos José Barisio, Zucarini, Rodriguez, Daulte, Perez, Reinaldo Merlo (Laraigne), J. Lopez, Norberto Alonso, Martinez, Carlos Moretti, Ghizo (Granatto). D.T: Didi.

Fonte das informações: Arquivo de Jeferson Silveira Fernandes
Fonte: Campeões do Futebol

16/05/1971 Grêmio 2 x 0 River Plate - Taça do Atlântico

Grêmio (BRA) 2 x 0 River Plate (ARG)

Taça do Atlântico de 1971

Data: 16/05/1971 - Local: Porto Alegre/RS, Estádio: Olímpico Monumental
Gols: Loivo Johann e Néstor Leonel Scotta (Gre).

Grêmio: Jair Eraldo Santos, Chiquinho, Ari Ercílio, Beto Bacamarte, Everaldo Marques da Silva, Chamaco Rodríguez, Gaspar, Flecha, Caio (Taquito), Néstor Scotta, Loivo Johann. D.T: Otto Martins Glória

River Plate: Carballo, Dominiche, Pellerano, Rodríguez, Osvaldo Perez, Bulla, Della Sávia, Pignani (Trebutti), Carlos Moretti, Daniel Onega (Ramiro Perez), Oscar Más. D.T: Didi

Fonte das informações: Arquivo de Jeferson Silveira Fernandes
Fonte: Campeões do Futebol

domingo, 7 de fevereiro de 2010

07/02/2010 Grêmio 5 x 1 Ulbra - Gauchão


Gauchão - Primeira fase - 07/02/2010

Local: Complexo Esportivo da Ulbra, em Canoas.
Início: 19h.
Arbitragem: Leonardo Gaciba, auxiliado por Alexandre Kleiniche e José Inácio de Souza.
Gols: Borges, 11 e 37min do 1º tempo e 36min do 2º tempo, Jonas, 1min do 2º tempo e George (contra), aos 10min do 2º tempo (Grêmio); Coelho, 26min do 2º tempo (Universidade).
Cartões amarelos: Douglas, Ferdinando e Maylson (Grêmio).

UNIVERSIDADE (1): Spada; Thiago Junior, Marquem e Rodolfo (George); Anderson, Doriva, Marcos Tora (Coelho), Jé, Cleiton (Preto); Leandro Rodrigues, Léo Dias. Técnico: Lorival Santos.

GRÊMIO (5): Victor; Mário Fernandes, Rafael Marques, Maurício e Lúcio; Ferdinando (Willian Magrão), Fábio Rochemback, Maylson e Douglas (Mithyuê); Jonas (Bérgson) e Borges. Técnico: Silas.

Grêmio sai na frente e goleia Universidade em Canoas
Borges fez três na vitória tricolor por 5 a 1

Sem o calorão do jogo da última quarta, o Grêmio foi a Canoas enfrentar o Universidade, neste domingo, pela primeira fase do Gauchão, com a estreia de Douglas, com a camisa 10, e Maylson iniciando como titular na meia direita. E diferente de todas as outras partidas, o Tricolor saiu na frente no placar, aos 11 minutos do primeiro tempo, com Borges. O resultado final foi de 5 a 1 para o Grêmio.

Antes de Borges fazer o gol, porém, ele errou dois de forma inacreditável. Logo aos quatro minutos de jogo, Jonas driblou um zagueiro e o goleiro Espada e cruzou na medida para o companheiro de ataque. Livre, ele chutou no travessão.

Aos 10 minutos, Jonas deu outro passe na medida para Borges, que errou mais uma vez com o goleiro já batido. Ele chutou para fora.

Para tirar a urucubaca, um minuto depois do segundo erro, Borges finalmente colocou para dentro das redes. E de novo após lançamento com qualidade de Jonas. Da meia-lua, Borges tirou do goleiro e completou. Na comemoração, o atacante fez cara de bravo. A dupla de ataque jogou encaixadinha nesta tarde.

O Universidade, adversário mais fraco do Grêmio neste Gauchão até agora, era dominado. A chegada mais perigosa foi em um escanteio fechado, que Victor teve que se esticar para defender.

Aos 26 minutos, Jonas fez ótimo levantamento na área para Maurício, e o zagueiro cabeceou para fora.

Ele errou dois, mas acertou dois no primeiro tempo. Foi de Borges o segundo gol tricolor na etapa inicial, aos 37. Após uma bela cobrança de falta do estreante Douglas, o atacante chutou prensado com o goleiro e a bola entrou.

Aos 44 minutos, Douglas quase fez seu primeiro gol com a camisa do Grêmio. A bola foi lançada na área, Borges escorou para Douglas, que girou e chutou com força. O goleiro Spada conseguiu espalmar no meio do gol.

Grêmio administra e Universidade desconta

O Grêmio voltou para o segundo tempo com a mesma escalação. O Universidade trocou Cleiton por Preto. E logo com um minuto, Jonas fez o terceiro gol do Grêmio. Lúcio apareceu em velocidade com a bola dominada pela esquerda, cruzou e o atacante completou de peito.

Aos 10 minutos, o quarto gol tricolor. O meia Douglas cobrou falta de longa distância com perfeição, a bola foi na área e Goeorge e Jonas saltaram para cabecear. O gol foi contra, marcado pelo zagueiro do Universidade.

O time de Canoas fez duas trocas em seguida. Saíram Marcos Tora e Rodolfo, e entraram Coelho e George. Aos 17 minutos, o primeiro lance de mais perigo do Universidade. E foi de Coelho, que havia acabado de entrar. Ele recebeu fora da área e arriscou uma bomba, que explodiu no travessão.

O Grêmio, goleando por 4 a 0, passou a administrar o jogo. Silas fez mais duas trocas, já visando ao jogo pela Copa do Brasil, na próxima quarta. Entraram Mithyuê e Bérgson e saíram Douglas e Jonas.

Com o Grêmio mais acomodado em campo, o Universidade descontou. Coelho cobrou falta com muita força, furando a barreira e o goleiro Victor, aos 26 minutos.

Aos 27 minutos, a dupla gremista que voltou de lesão no joelho fez uma jogada boa no ataque. Willian Magrão rolou para Mithyuê no lado esquerdo da grande área, e o meia chutou para fora.

Borges faz o terceiro dele

Quando o Grêmio parecia já acomodado com o placar elástico, Borges apareceu para fazer o quinto gol tricolor e o terceiro dele no jogo. Foi em uma grande jogada. O atacante recebeu no lado direito da área, driblou dois marcadores, driblou também o goleiro, deixou mais um adversário sentado no chão e finalizou com muita qualidade.

Muito cansado, Mário Fernandes foi recuado por Silas para a zaga, e Maylson fez a cobertura na lateral-direita.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

25/03/2009 Grêmio 2 x 1 Aurora (BOL) - Libertadores


AURORA 1 x 2 GRÊMIO

Aurora
Dulcich; Leonforte, Zenteno e Mendez; Escobar, Fernandez, Castellón (Rodriguez), Edson Zenteno (López) e Cardozo (Sossa); Paredes e Bongiovanni
Técnico: Julio César Baldivieso

Grêmio
Victor; Léo, Réver e Rafael Marques; Ruy (Makelele), Adilson (Thiego), Tcheco, Souza e Fábio Santos; Jonas e Alex Mineiro (Herrera)
Técnico: Celso Roth

Data: 25/3/2009 (quarta-feira)
Local: Estádio Felix Capriles, em Cochabamba (BOL)
Árbitro: Juan Soto (VEN)
Auxiliares: Plácido Chuello e Jorge Urrego (VEN)
Cartões amarelos: Paredes, Zenteno, Cardozo, López (Aurora); Ruy, Adilson (Grêmio)
Cartão vermelho: Jonas (Grêmio)
Gols: Jonas, aos 41min do primeiro tempo; Paredes, aos 8min; Tcheco, aos 40min do segundo tempo

Com um a menos, Grêmio conta com 'ajuda' de goleiro para vencer
Do UOL Esporte
Em Porto Alegre

Em um confronto nervoso, cheio de discussão e rispidez, o Grêmio sofreu, mas conseguiu vencer o Aurora por 2 a 1, na Bolívia, na noite desta quarta-feira, e assumiu a liderança do grupo 7 da Libertadores da América. Mais uma vez o time perdeu várias chances de gol, Jonas - que foi expulso no segundo tempo - abriu o placar, Paredes deixou tudo igual, e Tcheco, com a colaboração do goleiro, conseguiu o gol da vitória.

O Tricolor, que parecia satisfeito com o empate, mas graças ao frango de Dulcich aos 40min, após cobrança de falta, alcançou a ponta isolada na chave, chegando aos 7 pontos. Já os bolivianos, que nas duas rodadas anteriores haviam levado 3 a 0, seguem na lanterna, e praticamente abandonam o sonho de se classificar.

Logo com um minuto o Grêmio levou um susto, quando Paredes foi às redes, mas o gol foi invalidado por impedimento. O Aurora marcava no campo ofensivo e tentava pressionar. Com a bola no pé, o time gaúcho chegava forte ao ataque, e antes dos dez minutos já tinha colocado duas bolas na trave. Passada a empolgação inicial, os bolivianos não conseguiam mais criar, e seguravam o empate mais por sorte do que por competência.

Como tem sido uma rotina na Libertadores, o Tricolor acumulava boas chances de marcar, mas não conseguia finalizar com eficiência. As duas equipes exageravam nos chutões para o alto, tornando o confronto pouco interessante. Quando o primeiro tempo se encaminhava para o final, Jonas fez grande jogada aos 41min, saindo da meia-esquerda, tabelando com Fábio Santos e Alex Mineiro, e quando entrou na área desferiu um chute certeiro no canto inferior esquerdo: 1 a 0.

No intervalo o zagueiro Léo comemorava o resultado parcial, mas mostrava cautela. "O gol foi importante, para termos tranquilidade no segundo tempo. Mas não dá pra relaxar, a gente sabe que o jogo é perigoso e temos que ampliar".

Na etapa complementar o Grêmio continuava controlando o jogo e perdendo oportunidades. E num descuido, aos 8, Paredes recebeu lançamento, entrou na área e deu um leve toque na saída de Victor, deixando tudo igual: 1 a 1. O empate desequilibrou a equipe gaúcha. Aos 15, Jonas agrediu um adversário e recebeu cartão vermelho, dando início a uma confusão.

Os jogadores pareciam esquecer da bola e cometiam faltas duras. O nervosismo era visível entre os tricolores, que já não eram superiores em campo e, com um homem a menos, se fechava atrás e explorava os contra-ataques. Vendo o rival acuado, o Aurora ganhou confiança e tentava a virada. E quando tudo parecia definido, Tcheco cobrou falta, aos 40, e Dulcich sofreu um frango, garantindo o 2 a 1, placar final.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

03/02/2010 Grêmio 1 x 1 São Luiz - Gauchão



Gauchão
Taça Fernando Carvalho – 6ª rodada

Grêmio 1 x 1 São Luiz

GRÊMIO
Victor; Mário Fernandes, Rafael Marques e Maurício; Joilson (Maylson), Adilson (Fábio Rochemback), Ferdinando, Hugo (Fábio Santos) e Lúcio; Jonas e Borges.
Técnico: Silas

SÃO LUIZ
Oliveira; Marcelo Oliveira, Wanderson e Bronzatti; Jonatan, Beto Fronza, Rudiero (Baiano), Jean Paulo (Nicolas) e Xaro; Luciano Fonseca (Bruno Soares) e Eraldo.
Técnico: Beto Campos

Gols:
Grêmio – Borges (27min/2ºT)
São Luiz – Vânderson (2min/2ºT)

Cartões amarelos:
Grêmio – Fábio Rochemback, Maylson e Maurício
São Luiz – Bronzatti e Baiano

Árbitro: Fabrício Corrêa
Assistentes: Vilmar Burini e Tatiana Freitas

Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre
Data: quarta-feira, dia 3 de fevereiro de 2010

Público total: 4.796
Público pagante: 4.170
Renda: R$ 62.132,00


Grêmio fica no 1 a 1 com o São Luiz
03/02/2010 - 18:58:21 - por PC/Final Sports - Foto: Dilvulgação/Grêmio

Mesmo jogando no Olímpico nesta quarta-feira, na tarde mais quente do verão 2010, o Grêmio apenas empatou em 1 a 1 com o São Luiz, pela 6ª rodada do Campeonato Gaúcho. Vânderson tirou o primeiro zero do placar os 2 minutos do segundo tempo e Borges, aos 27, deixou tudo igual.

Apesar do jejum de dois jogos sem vitória, o Tricolor segue na liderança do Grupo 1, agora com 11 pontos. O Novo Hamburgo, segundo colocado, poderá no máximo chegar aos dez, caso vença o Internacional logo mais às 21h50min, no Estádio do Vale.

No próximo domingo, às 17h, o Grêmio tentará voltar a vencer diante do Universidade no Complexo Esportivo da Ulbra, em Canoas.

- O jogo

Como já era de se esperar, a partida começou em ritmo lento devido aos 40 graus que marcavam os termômetros em Porto Alegre. Com Hugo no lugar do lesionado Souza, o Grêmio repetiu o 3-5-2 do Gre-Nal de domingo e tomou a iniciativa desde o primeiro minuto.

Borges foi o autor do gol do Grêmio no empate com o São Luiz - Foto: Dilvulgação/GrêmioNo entanto, o domínio técnico e territorial não eram transformados em situações de gol. Tanto que o primeiro chute em direção à meta do São Luiz foi acontecer somente aos 12 minutos. No lançamento de Hugo, Jonas recebeu pela meia esquerda, evoluiu para o meio, ingressou na área e bateu sobre o travessão.

Até os 21min, quando o árbitro Fabrício Corrêa paralisou o confronto para que os jogadores se hidratassem, o Tricolor arrematou somente mais uma vez. Foi aos 16, com Ferdinando que, de canhota e de fora da área, mandou à esquerda do goleiro Oliveira.

Quando a bola voltou a rolar, o panorama seguiu o mesmo. Sem articulação pelo meio, utilizando pouco as laterais e com muitos erros de passe, o Tricolor não encontrava espaços para criar e concluir. Quando o cronômetro apontava 39 minutos, novamente Jonas foi lançado na esquerda, entrou livre na área, mas chutou para fora mais uma vez ao tentar tirar do alcance de Oliveira que saiu bem fechando o ângulo.

Antes deste lance, os comandados de Silas haviam chegado com perigo aos 29, em um cruzamento de Hugo que atravessou a área; e aos 32min, quando Jonas recebeu na área, desta vez pela direita, tentou driblar o goleiro e conseguiu apenas um escanteio em mais uma boa participação de Oliveira.

Victor, por sua vez, não defendeu uma bola sequer. Além de duas ou três intervenções e mais uns dois ou três tiros de meta, o camisa 1 somente se assustou na batida de primeira de João Paulo por cima. Aos 40 minutos, após cobrança de falta para a área, a bola sobrou na entrada da área para o meia emendar e isolar.

Alegando desgaste excessivo Joílson e Adílson nos dois últimos jogos, Silas deixou ambos no vestiário e mandou a campo Maylson e Fábio Rochemback, alterando assim o esquema para o 4-4-2, com Mário Fernandes sendo deslocado para a lateral direita.

Mas antes mesmo de verificar se alterações funcionariam, o comandante gremista viu Vânderson abrir o placar, após Eraldo fazer boa jogada na linha de fundo pela direita. Imediatamente o Grêmio foi para cima e por pouco não chegou ao empate. Depois do cruzamento de Hugo não aproveitado aos 4 minutos, com 6, Mário Fernandes entortou seus marcadores no fundo do campo e rolou para Borges, na risca da pequena área, completamente livre, carimbar o travessão. A bola ainda quicou em cima da linha antes da defesa aliviar.

Com mais movimentação no segundo tempo, os goleiros começaram a ter que trabalhar. Primeiro foi Victor, que aos 13min fez sua primeira defesa ao agarrar com tranquilidade o chute colocado de fora da área de Eraldo. No minuto seguinte, Borges fez a parede e serviu Hugo. Da meia-lua, o camisa 10 bateu rasteiro de canhota para Oliveira buscar no canto esquerdo.

Assim que os jogadores retomaram o jogo, aos 24min, após a segunda parada para hidratação, Hugo, com febre, foi substituído por Fábio Santos. Com a modificação, Mário Fernandes retornou para a zaga e o esquema voltou para o 3-5-2.

Chegando constantemente pelo lado direito, o Grêmio conseguiu chegar ao empate com 27 minutos. Em cobrança curta de escanteio, Maylson cruza com precisão da direita na cabeça de Borges. O camisa 9 nem precisou pular para balançar a rede e colocar o Tricolor na rota de mais uma virada na competição.

A partir de então, o Grêmio ensaiou uma pressão e quase chegou ao segundo no chute de Borges (28min), na falta de Rochemback (32), no cabeceio de Rafael Marques (33) e em nova falta, desta vez cobrada por Lúcio (47). Porém, diante de menos de 5 mil torcedores, o Tricolor ficou mesmo no 1 a 1 com o São Luiz, líder momentâneo do Grupo 2.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

22/03/2009 Grêmio 1 x 1 Ulbra - Canoas - Gauchão



Gauchão 2009
4ª rodada

Ulbra 1 x 1 Grêmio

Local: Complexo Esportivo da Universidade, em Canoas
Data: domingo, 22 de março de 2009

Árbitro: Leandro Vuaden
Assistentes: Alexandre Kleiniche e Sedenir Martins

Gols:
Ulbra – Tatá (1min/1°T)
Grêmio – Makelele (10min/2°T)

Cartões amarelos:
Ulbra – Tatá, Júnior e Wanderson
Grêmio – Herrera, Saimon e Reinaldo

ULBRA
André; Dudu (Henrique), Bruno e Teco; Jonathan, Wanderson, Gavião, Léo Dias e Júnior (Rogério Pereira); Tatá (Leonel) e Lê
Técnico: Beto Almeida

GRÊMIO
Marcelo Grohe; Saimon, Thiego e Heverton; Makelele, Julio Cesar, Maylson, Orteman (Douglas Costa), e Jadílson (Helder); Herrera e Reinaldo (Maxi López).
Técnico: Celso Roth

Grêmio fica no empate com a Ulbra em Canoas
22/03/2009 - 18:11:40 - por Guilherme Araujo / Final Sports

Apresentando um futebol não mais que razoável, o Grêmio ficou apenas no empate em 1 a 1 diante da Ulbra, na tarde deste domingo, em Canoas. Os gols da partida foram marcados por Tatá, logo a um minuto de jogo, e Makelele, que deixou tudo igual aos 10 do segundo tempo.

Com o resultado, o Tricolor chega aos oito pontos no Grupo 2 do Campeonato Gaúcho. A equipe volta-se novamente para a Copa Libertadores, enfrentando na quarta-feira o Aurora, na Bolívia, pela terceira rodada da competição.

No Gauchão, o próximo compromisso do Grêmio é contra o São Luiz, no dia 30 de março, no estádio Olímpico.

- O jogo

Com uma equipe totalmente reserva, o Grêmio foi a Canoas para encaminhar a classificação às quartas-de-final do segundo turno. Mas não houve tempo nem para começar a por em prática o objetivo. Logo a um minuto, em jogada pela direita às costas da zaga gremista, Lê avançou e cruzou rasante na área, onde apareceu o atacante Tatá, que concluiu de primeira para o gol. Um a zero para os canoenses no começo da partida.

A partir daí, a equipe tricolor tentou sair para o ataque, mas mostrava lentidão e desentrosamento. Mesmo assim, conseguiu arremates perigosos: aos 11, Maylson soltou a bomba em cobrança de falta. A bola encontrou o “morrinho artilheiro” e por pouco não originou o empate gremista. O goleiro André salvou no susto, de ombro. No minuto seguinte, Orteman girou na entrada da área e bateu de direita, raspando o travessão. Aos 14, o zagueiro Saimon sofreu empurrão na área adversária; Leandro Vuaden, porém, não assinalou o pênalti.

A Ulbra, apesar de não conseguir chances claras de gol, apresentava uma rápida saída no contra-ataque, principalmente através de Léo Dias e Lê. Arremate mesmo só aos 23min, numa cabeçada fraca de Bruno após escanteio da esquerda.

Diante do forte calor em Canoas, aos 24, o árbitro Leandro Vuaden interrompeu a partida para que os atletas pudessem se hidratar. Na volta, Léo Dias passou fácil por Thiego na área tricolor, mas bateu em cima de Marcelo Grohe. Na sequência, o uruguaio e capitão Orteman limpou dois zagueiros e concluiu na diagonal, ao lado do gol de André, que já estava batido no lance.

O time do técnico Celso Roth não conseguia se impor na partida, enquanto a Ulbra controlava o adversário, numa disputa pobre tecnicamente e com erros de passes. A primeira etapa teve poucas oportunidades de gol.

Pelo lado do Grêmio, talvez a principal delas aos 46min, quando Reinaldo avançou pela esquerda de ataque e cruzou no meio da área para Herrera, que pegou desviado na bola e permitiu a saída do goleiro André.

No segundo tempo, o Grêmio veio com o meia Douglas Costa e o atacante Maxi López nos lugares de Orteman e Reinaldo, respectivamente. O técnico Celso Roth, insatisfeito com o desempenho do primeiro tempo, pedia mais movimentação no setor ofensivo.

Nos primeiros minutos da segunda etapa, o Tricolor fez mais do que em 45 da etapa inicial. A equipe parecia mais ligada no jogo e interessada em buscar o resultado.

Aos cinco minutos, Douglas Costa ajeitou com o peito, pela esquerda, e bateu de canhota, assustando o arqueiro da Ulbra. Aos oito, novamente o garoto gremista levou perigo. Em cobrança de falta venenosa, ele exigiu boa defesa de André, no canto direito. No lance seguinte, após escanteio, Makelele conseguiu um voleio de primeira, na cara do gol, mas outra vez o goleiro espalmou.

Tantas chances só poderiam redundar no empate. Aos 10min, Jadílson avançou pela esquerda, entregou para Maxi López, que girou e cruzou na medida para Makelele, na marca do pênalti, bater com categoria de canhota, fora do alcance de André. Tudo igual em Canoas.

Depois do gol, o time da casa saiu atrás da vitória e conseguiu boas chances para marcar. Lê, por três vezes, apareceu sozinho na direita, dentro da área. Nas duas primeiras, Marcelo espalmou para o lado; na última, Heverton espantou para escanteio.

A entrada de Douglas Costa deu mais qualidade técnica e velocidade ao meio campo gremista. Aos 29, ele fez bela jogada pela esquerda, passando de meia-lua pelo zagueiro, cruzou na área mas Maxi López perdeu o tempo da jogada. Ainda assim, tocou para Herrera, que de fora da área isolou.

A partir dos 30min, o técnico da Ulbra, Beto Almeida, parecendo satisfeito com o empate, fez três alterações seguidas na equipe, colocando Henrique, Rogério e Leonel. A equipe passou a administrar o resultado.

Porém, aos 40, o Grêmio teve a grande chance de sair de Canoas com a vitória. Em falta na meia-lua, Herrera bateu forte, André deu rebote e a bola caiu na frente de Maxi López, que não conseguiu colocar para dentro. Makelele vinha logo atrás, mas também passou-se da bola.

Com o empate, o Grêmio chega aos oito pontos e garante momentaneamente a primeira colocação do Grupo 2 no Gauchão. Agora, o time de Celso Roth concentra-se novamente na Copa Libertadores, competição na qual enfrenta o Aurora, fora de casa, na próxima quarta-feira.

18/03/2009 Grêmio 6 x 1 São José - Gauchão


Grêmio 6 x 1 São José-PA

5ª Rodada da Taça Fábio Koff

Grêmio:
Victor; Léo (Thiego), Réver e Rafael Marques; Ruy (Maxi López), Adilson, Tcheco, Souza e Fábio Santos; Jonas (Herrera) e Alex Mineiro.
Técnico: Celso Roth

São José:
Luiz Muller; Ari (Tairone), Enciso e Samuel; Vitor (Diego), Daril, Jonas da Silva, Júnior Paulista (Denio) e Carmona; Fabiano e Sandro Sotilli
Técnico: André Luís

Gols:
Grêmio: Tcheco (30seg/1ºT), Léo (20min/1ºT), Jonas (25min e 30min/1ºT), Fábio Santos (15min/2ºT), Maxi López (40min/2ºT)
São José-PA: Fabiano (8min/1ºT)

Cartões Amarelos:
Grêmio: Souza, Réver
São José-PA: Fabiano, Samuel, Daril

Cartão vermelho:
Grêmio: Réver

Público: 11.795
Renda: R$ 130.120,00
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre
Data: quarta-feira, 18 de março de 2009
Árbitro: Márcio Chagas da Silva
Assistentes: José Franco Filho e José Javel Silveira

Grêmio goleia o São José e assume a liderança da chave 2
18/03/2009 - 21:31:00 - por Carmelito Bifano/Final Sports - Fotos: Lucas Uebel/Preview.com

O Grêmio venceu o São José-PA, por 6 a 1, na noite desta quarta-feira, no estádio Olímpico, em partida antecipada da 5ª rodada da Taça Fábio Koff. No primeiro tempo, o tricolor começou pressionando e a 30 segundos, Tcheco abriu o placar. Aos oito, Fabiano empatou o jogo após uma cobrança de escanteio. Depois do gol, a equipe de Celso Roth passou a pressionar o Zequinha e fez mais três gols. Aos 20min, Léo recolocou o Grêmio na frente do placar. Jonas ainda marcou mais dois, um aos 25 e outro aos 30. Com total superioridade, o tricolor diminuiu o ritmo e passou a administrar o jogo.

Na segunda etapa, o Grêmio diminuiu o ritmo e passou a administrar o jogo, sem nunca desistir de atacar. Aos 15min, Fábio Santos fez o quinto gol, depois de um cruzamento de Ruy. Aos 23, Roth retirou o lateral e colocou o argentino Maxi Lopez, que marcou o sexto gol aos 40, depois de cobrança de falta de Souza e do rebote do goleiro Luiz Muller. Com a vitória, o Grêmio assume a liderança da Chave 2 da Taça Fábio Koff, com sete pontos e saldo seis. O São José fica na segunda colocação com o mesmo número de pontos, mas com saldo -3.

O jogo

Na primeira jogada da partida, a 30 seg, Fábio Santos recebeu lançamento na linha de fundo e cruzou para Alex Mineiro. O centroavante tocou para Tcheco na entrada da área, que chutou de primeira e abriu o placar. A quatro minutos, o meia que marcou o gol passou para Souza, na intermediária. O jogador arrumou a bola e bateu de primeira, sobre o travessão superior de Luiz Muller.

Léo comemora o segundo gol - Foto: Lucas Uebel/preview.comNos minutos seguintes, o São José tentou uma reação. Aos 8min, Samuel cabeceou uma bola cruzada de um escanteio. Victor não conseguiu segurar e, no rebote, em posição duvidosa, Fabiano chutou para o fundo das redes. Grêmio 1 a 1 São José. Após o gol de empate, o tricolor voltou a dominar as ações ofensivas, mas errava muitos passes e tinha dificuldades para superar a defesa do Zequinha.

Aos 19min, Léo arriscou de fora da área, rasteiro, mas o chute saiu fraco, fácil para a defesa de Luiz Muller. Enquanto o Grêmio buscava o ataque, preferencialmente pelas laterais, o São José se fechava na defesa e dificultava as jogadas da equipe de Celso Roth. Mas aos 20min, Souza cobrou falta na intermediária para Tcheco e correu pelo lado esquerdo, Ao entrar na área, recebeu a devolução de Tcheco, “matou” a bola no peito e passou para Léo. O defensor chutou no canto direito de Luiz Muller e recolocou o Grêmio na frente do placar. Grêmio 2 a 1.

Aos 23min, Samuel cabeceou próximo o travessão superior de Victor, com a bola caindo em cima da rede. Depois desse lance, o tricolor passou a pressionar o São José e a dominar a partida. Dois minutos depois, Souza cobrou falta do lado esquerdo de ataque, Jonas se antecipou aos marcadores e deu um leve toque na bola, desviando no canto esquerdo de Luiz Muller. Grêmio 3 a 1.Aos 29min, Alex Mineiro recebeu cruzamento na frente do goleiro do São José e chutou de primeira, mas Luiz Muller fez a defesa e colocou pela linha de fundo.

Com maior volume de jogo e jogando em velocidade, o tricolor ampliou aos 30min. Fábio Santos foi à linha de fundo e cruzou. Alex Mineiro não conseguiu alcançar a bola, mas Jonas, entrando pela direita de ataque, chutou e ampliou. Grêmio 4 a 1. Em desvantagem no placar, o time da zona Norte de Porto Alegre tentou uma reação, mas a equipe de Celso Roth, bem posicionada, conseguiu evitar a pequena pressão do adversário. Com três gols de vantagem, o Grêmio passou a administrar os minutos finais e só buscava o ataque quando tinha facilidades para chegar até a área de Luiz Muller. Nos descontos, Alex Mineiro lançou Jonas na grande área, desmarcado. O atacante chutou forte e rasteiro, mas a bola passou próximo ao poste direito do goleiro do São José e saiu pela linha de fundo.

Jogadores comemoram um dos seis gols - Foto: Lucas Uebel/Preview.comNo retorno para a segunda etapa, Roth retirou Jonas e Léo e colocou Herrera e Jonas. Logo aos dois minutos, Alex Mineiro arriscou da intermediária e chutou forte. Luiz Muller saltou e fez a defesa. Dois minutos depois, foi a vez de Thiego tentar, mas desta vez pelo lado direito de ataque, também da intermediária. Muller fez tranquila defesa.

Com vantagem no placar, o tricolor passou a administrar o jogo, diminuiu o ritmo e buscava os contra-ataques em alta velocidade para ampliar. Em um deles, aos 10min, Souza lançou Ruy, que invadiu a área sem marcação e chutou. O goleiro do São José espalmou para o lado e Diego afastou o perigo. Mas aos 15min, Ruy cruzou da direita de ataque, Fábio Santos, entrou pela esquerda, e cabeceou para o fundo das redes. Grêmio 5 a 1.

Aos 21min, Thiego recebeu passe dentro da grande área e chutou forte no ângulo esquerdo da goleira do Zequinha. Luiz Muller fez ótima defesa ao espalmar a bola pela linha de fundo, A primeira oportunidade do São José surgiu aos 23min com Sotilli. O artilheiro arriscou de fora da área, mas Victor fez a defesa em dois tempos. Após este lance, Roth retirou o lateral Ruy e colocou o atacante Maxi López. Quatro minutos depois, Souza bateu falta próximo a grande área, próximo ao travessão superior do goleiro Luiz Muller.

Maxi lópez passa por um marcador - Foto: Lucas Uebel/Preview.comAos 30min, Fábio Santos recebeu sem marcação na intermediária e chutou forte, mas o goleiro do São José fez a defesa. Um minuto depois, Réver recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso. Aos 32min, Souza fez jogada individual pelo lado direito de ataque, próximo a linha de fundo, se livrou da marcação de Taironi e bateu forte. Muller espalmou a bola para fora.

Depois de 17 minutos em campo, Maxi Lopez, bem posicionado, aproveitou o rebote de Luiz Muller, em uma cobrança de falta de Souza, e chutou para o fundo das redes para fazer o sexto gol. Aos 44min, Souza bateu uma falta pelo lado direito de ataque e mais uma vez o goleiro do São José conseguiu evitar a ampliação do placar. Mesmo com a goleada, o Grêmio seguiu buscando mais gols o São José até o apito final de Márcio Chagas. No próximo domingo, às 16h, o Grêmio enfrenta a Ulbra, em Canoas.