domingo, 30 de maio de 2010

29/05/2010 Grêmio 1 x 1 Flamengo - Brasileiro



Campeonato Brasileiro - 5ª rodada - 29/05/2010.
Local: Estádio do Maracanã (RJ).
Gols: Petkovic, aos sete minutos do primeiro tempo; Rodrigo, aos seis da segunda etapa.
Cartões amarelos: David, Camacho, Ramon (FLA); Adilson, Bruno Collaço (GRE).
Árbitro: Wilton Pereire Sampaio/DF.
Assistentes: Enio Ferreira de Carvalho/DF e Marrubson Melo Freitas/DF.
Público: 7.109 pagantes (11.547 presentes)
Renda: R$ 193.915,00

FLAMENGO (1): Bruno; Álvaro, David (Gil) e Ronaldo Angelim; Leonardo Moura, Maldonado, Camacho, Petkovic e Juan; Vagner Love e Vinícius Pacheco (Diego Maurício). Técnico: Rogério Lourenço

GRÊMIO (1): Victor; Edilson, Ozeia, Rodrigo e Bruno Collaço; Fabio Rochemback, Adilson (Fernando), Maylson e Hugo (Bergson); Jonas e William (Roberson).
Técnico: Silas

Grêmio empata com o Flamengo no Maracanã pela quinta rodada

Não foi na quinta rodada que o Grêmio conseguiu a primeira vitória fora de casa no Brasileirão. O Tricolor empatou com o Flamengo em 1 a 1 neste sábado, no Maracanã. Petkovic balançou as redes para o time da casa, enquanto Rodrigo fez o gol gremista.

Com esse resultado, o Grêmio foi a cinco pontos e é 12º colocado na tabela. Já o Fla tem seis e ocupa a 11ª posição.

O primeiro tempo começou com as duas equipes buscando os espaços e o time da casa levou a melhor logo aos sete minutos. Léo Moura cruzou da direita, Vagner Love tentou o cabeceio e a bola explodiu na trave. No rebote, Vinícius Pacheco rolou para Petkovic chutar para o fundo das redes - 1 a 0.

O Grêmio sentiu o gol. A equipe de Silas encontrava dificuldades para marcar os alas rápidos do Fla, Léo Moura e Juan. Além disso, Petkovic tinha liberdade para articular jogadas no meio-campo. Logo aos 10 minutos, Vinícius ficou praticamente cara a cara com Victor para arriscar. Na sequência, Ozeia conseguiu mandar para escanteio.

A partir dos 25 minutos, o Tricolor conseguiu reagir, tocando melhor a bola. No entanto, essas tentativas não se transformaram em finalizações. As melhores oportunidades de igualar o placar ocorreram em duas cobranças de falta de Edilson, aos 30 e 38 minutos, que o goleiro Bruno mandou para escanteio. Maylson e Hugo não conseguiram municiar o ataque de forma efetiva, enquanto Jonas e William ficaram presos na marcação adversária.

O Fla ainda teve a chance de ampliar no final do primeiro tempo. Aos 44, Léo Moura cruzou da direita na medida para Vagner Love bater, só que a arbitragem assinalou impedimento do camisa 9.

Segundo tempo

O técnico Silas trocou William por Roberson no intervalo. Logo no começo da etapa complementar, porém, foi o Rubro-Negro que assutou aos dois minutos. Petkovic fez passe rápido em contra-ataque para Vagner Love bater livre. Victor, preciso, defendeu com as pernas.

Apesar do susto, o Grêmio não se intimidou e se lançou ao ataque. O gol de empate aconteceu logo aos seis minutos. Em cobrança de escanteio da direita de Fábio Rochemback, Rodrigo subiu mais alto que os adversários e assinalou: 1 a 1.

O Tricolor igualou o placar e seguiu arriscando. Aos 23 minutos, após cobrança de escanteio, o time gaúcho pegou o rebote. Hugo recebeu na entrada da área e arriscou o chute, defendido por Bruno. Na sequência foi marcado impedimento do ataque tricolor. Dois minutos depois, Hugo cruzou na medida da esquerda para Jonas bater pela linha de fundo.

Os lances e números da partida

Adilson deu lugar a Fernando e Hugo saiu para a entrada de Bergson. Mesmo com as mudanças, o placar não se alterou. As equipes abusaram de errar passes e o jogo ficou no 1 a 1.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

26/05/2010 Grêmio 3 x 0 Avaí - Brasileiro


Gols: Jonas, aos 10 e 26 minutos do primeiro tempo; Fábio Rockemback, aos 44 minutos da segunda etapa
Cartões amarelos: Davi, Emerson, Marcinho Guerreiro, Robson, Patric (AVA); Maylson, Rodrigo, Jonas (GRE)
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa/PR).
Auxiliares: Gilson Bento Coutinho (PR) e Bruno Boschilia (PR)

GRÊMIO (3): Victor; Edilson, Ozeia, Rodrigo e Joilson (Bruno Collaço); Adilson, Fábio Rochemback, Maylson e Hugo (Fernando); Jonas e William (Roberson). Técnico: Silas
AVAÍ (0): Zé Carlos; Émerson Nunes, Rafael e Emerson; Patric, Marcinho Guerreiro (Medina), Rudnei, Caio e Pará (Robson); Davi (Anselmo) e Roberto. Técnico: Péricles Chamusca

Grêmio vence Avaí por 3 a 0 no Estádio Olímpico

Jonas marcou dois no primeiro tempo, e Fábio Rochemback completou o placar

A reação do Grêmio no Brasileirão pode ter começado na noite desta quarta, no Estádio Olímpico. Na projeção de fazer o máximo de pontos possíveis antes da parada do campeonato em virtude da Copa do Mundo, o time do técnico Silas chegou à primeira vitória. Bateu o Avaí por 3 a 0, gols de Jonas no primeiro tempo e um de Fábio Rochemback no fim da etapa complementar. O resultado deixa o Tricolor com quatro pontos na tabela. O Avaí, comandado por Péricles Chamusca, manteve os sete pontos.

Era o jogo para começar a reação no Brasileirão antes do recesso para a Copa do Mundo – agora restam mais três partidas para subir na tabela. Jogando em casa e em busca dos primeiros três pontos da vitória, o Grêmio foi para cima. Desde o início, Maylson mostrou dar mais velocidade ao meio-campo, jogadas agudas, embora tenha sentido a falta de ritmo, pois esteve fora por cerca de um mês devido a uma lesão. Mas não demorou para o gol sair. Se com a bola rolando ainda estava complicado, a saída foi tentar na bola parada.

Jonas se apresentou para a cobrança de uma falta na meia-esquerda, próximo à área. Contou com a sorte. O chute desviou na barreira e saiu do alcance do goleiro Zé Carlos aos 10 minutos do primeiro tempo. O Avaí ainda tentou responder com Roberto, em um chute forte do meio da rua, obrigando Victor a fazer boa defesa em dois tempos.

Pressionando, o time de Silas aumentou. Maylson recebeu pela direita aos 26, com apenas o zagueiro Emerson Nunes pela frente. Ele viu Jonas passando pelo meio e rolou a bola. Jonas invadiu a área, passou pelo goleiro e bateu para aumentar o placar no Olímpico para 2 a 0. E o ritmo seguiu forte. Por pouco, o Grêmio não ampliou dois minutos depois. Maylson tentou chutar da entrada da área, mas a bola saiu prensada com a zaga avaiana. Hugo aproveitou a sobra e bateu com força. A bola estourou na trave.

O terceiro ainda poderia ter vindo no primeiro tempo em um chute cruzado de Maylson, invadindo a área pala direita. Por capricho da física, o efeito fez com que a bola saísse pela linha de fundo.

Para o segundo tempo, o Grêmio voltou sem mudanças. Mas Silas já havia alertado que o centroavante Willian não teria condições físicas para suportar os 90 minutos. Então entrou Roberson, aos 21 minutos, dando maior mobilidade ao ataque. Mas na etapa complementar quem teve a melhor oportunidade foi o Avaí, com o atacante Roberto.

A jogada avaiana nasceu de um erro de passe de Adilson no meio-campo. O contra-ataque foi rápido, e o atacante recebeu dentro da área com liberdade, mas acabou batendo para fora. O Grêmio havia reduzido o ritmo da partida, e com isso o Avaí cresceu na parada.

Por cansaço, Silas ainda sacou Hugo para a entrada de Fernando como meia. Joílson, depois de uma dividida com colega de defesa Rodrigo, foi substituído por Bruno Collaço. Mas aos 44 minutos finalmente o gol que deu tranquilidade e dar números finais ao placar. Maylson começou a jogada, que passou por Roberson e chegou até Fernando na entrada da área. Ele fez o pivô e rolou na esquerda para o chute final de Rochemback, que estabeleceu o 3 a 0.

Agora o Grêmio tem mais três partidas antes de o Brasileirão ser interrompido. Vai ao Rio encarar o Flamengo neste sábado, depois recebe o Atlético-MG no Olímpico. E fecha a sétima rodada encarando o São Paulo, no Morumbi.

terça-feira, 25 de maio de 2010

22/05/2010 Grêmio 2x4 Palmeiras - Brasileiro


FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 4 x 2 GRÊMIO

Local: Estádio do Palestra Itália, em São Paulo (SP)
Data: 22 de maio de 2010, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Paulo H. Godoy Bezerra (SC)
Assistentes: Carlos Berkenbrock e Angelo Rudimar Bechi (ambos SC).
Cartões amarelos: Vinícius, Edinho e Márcio Araújo (Palmeiras); Ozeia, Fábio Rochemback e Adilson (Grêmio)
Cartões vermelhos: Marcos Assunção (Palmeiras); Douglas (Grêmio)
Gols:
PALMEIRAS: Ewerthon, aos 15 e aos 30 minutos do primeiro tempo; Maurício Ramos, aos 15; Cleiton Xavier, aos 24 minutos do segundo tempo
GRÊMIO: Jonas, aos 31 minutos do primeiro tempo; Hugo, aos três minutos do segundo tempo.

PALMEIRAS: Marcos; Vitor, Léo (Maurício Ramos), Danilo e Armero; Edinho, Marcos Assunção, Márcio Araújo e Cleiton Xavier; Ewerthon (Souza) e Vinicius (Paulo Henrique)
Técnico: Jorge Parraga (interino)

GRÊMIO: Victor; Joilson, Ozeia, Rodrigo e Bruno Colasso (Maílson); Adílson, Fábio Rochemback, Hugo e Douglas; Jonas e Leandro (William)
Técnico: Silas.

Grêmio leva 4 a 2 do Palmeiras no último jogo do Parque Antártica

Para o Palmeiras, um jogo simbólico. Na despedida do Estádio Parque Antártica, que será demolido para a construção da Arena Palestra Itália, o Verdão honrou sua casa. O Grêmio levou uma goleada de 4 a 2 no início da noite deste sábado, pela terceira rodada do Brasileirão. Em nove pontos disputados, o Tricolor somou apenas um – o empate na abertura diante do Atlético-GO – figurando na zona de rebaixamento. O Palmeiras, com o técnico interino Jorge Parraga, marcou com Ewerthon (dois), Maurício Ramos e Cleiton Xavier, e foi a sete pontos na tabela. Jonas e Hugo assinalaram fizeram os gols do time de Silas.

O Grêmio não fez um bom primeiro tempo, principalmente no aspecto defensivo. E a arbitragem também. Nos primeiros lances o time de Silas mostrou que estava disposto a ir para frente mais uma vez, não importando estar na casa do adversário e até dando trabalho para o goleiro Marcos. Ainda nos primeiros minutos, um lance polêmico não observado pelo árbitro Paulo Henrique de Godoy Bezerra. Hugo foi lançado na área, recebeu a bola, e Vítor interceptou, ajeitando com a mão antes de ceder o escanteio. Ficou por isso mesmo.

Mas a igualdade no placar acabou aos 16 minutos. Numa bola alçada da esquerda na frente da área gremista, o zagueiro Rodrigo escorregou. Ewerthon aproveitou. Encheu o pé e mandou no canto do gol. Victor, ainda demonstrando certa perturbação por ficar de fora da convocação para a Seleção Brasileira, chegou para abafar a bola, que passou por baixo de seu corpo. Com o Grêmio à frente, o Palmeiras tratou de explorar os contra-ataques, apostando na velocidade de Ewerthon. Ozeia e Rodrigo cansaram de correr atrás do atacante.

Aos 30, em jogada pela direita, o Palmeiras ampliou. Marcos Assunção alçou na área pela direita. Vinícius, com liberdade, dominou e bateu. Victor fez excelente defesa, mas Ewerthon, de novo, mandou para as redes. Aproveitou o rebote na pequena área e em posição irregular.

Foi aí que o Tricolor manifestou uma reação. Na saída de bola, Jonas foi lançado no comando de ataque. Esperou o quique da bola para bater cruzado, no canto oposto do goleiro Marcos. O 2 a 1 seguiu até o fim dos primeiros 45 minutos. O que não seguiu foi a quantidade de jogadores. Marcos Assunção e Douglas foram expulsos nos acréscimos. Pior para o Grêmio, que perdeu um articulador. Já o Palmeiras perdeu apena um volante.

Veio o intervalo e com ele o "efeito vestiário", onde Silas tem o poder de transformar a equipe para a etapa complementar. Parecia. Logo de cara, Rochemback mandou a bola na área para um cabeceio de Hugo aos 3 minutos, deixando tudo igual no placar.

Mas foi só um esboço de reação. O time do interino Parraga manteve o domínio da partida e não demorou para buscar o resultado. Numa bola alçada para a área em escanteio cobrado por Vítor, Maurício Ramos devolveu o cabeceio e colocou de novo o Palmeiras à frente aos 16 minutos. Minutos mais tarde, o Palmeiras liquidou a fatura. Depois de boa jogada de Vinícius pela direita, bola rolada para Cleiton Xavier na pequena área. Com categoria, bateu rasteirinho para o fundo do gol de Victor.

Nem as trocas que Silas fez surtiram resultado efeitivo. Ele precisou sacar Leandro, com cãibras, e colocou o centroavante Willian, que teve pouco aproveitamento. Só no fim do jogo uma chance real em uma bola cruzada da esquerda. Ele dominou dentro da área e bateu, mas a zaga apareceu para desviar para escanteio.

Depois de três rodadas, o Grêmio faz companhia para o Goiás no fim da tabela, sendo o vice-lanterna. Provisoriamente, com sete pontos, o Palmeiras aparece na ponta de cima da tabela do Brasileirão, ao lado do Botafogo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

19/05/2010 Grêmio 1 x 3 Santos - Copa do Brasil



Copa do Brasil, semifinais, 19/05/2010
Gols: Paulo Henrique Ganso, aos 6, Robinho, aos 25, Rafael Marques, aos 30, Wesley, 40
Cartões amarelos: Ozeia, Hugo, Victor, Edílson. William Magrão, William (Grêmio); Léo, Rodriguinho, Neymar (Santos).
Cartões vermelhos: Jonas, Dracena, Rafael Marques
Público: 13.896 pagantes
Renda: R$ 592.975,00
Estádio: Vila Belmiro, Santos.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique/RJ (FIFA). Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues/RJ (FIFA) e Dilbert Pedrosa Moises/RJ (FIFA)

SANTOS (3): Felipe, Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Rodriguinho, Wesley e Paulo Henrique Ganso; Robinho (Bruno Aguiar), André (Marcel) e Neymar (Madson). Técnico: Dorival Júnior.

GRÊMIO (1): Victor, Edílson, Ozeia, Rafael Marques e Joílson; Adilson, Willian Magrão (Willian), Hugo (Leandro) e Douglas; Jonas e Borges (Maylson). Técnico: Silas


Grêmio perde de 3 a 1 e Santos vai à final da Copa do Brasil

Ganso, Robinho e Wesley garantiram a vaga na decisão

O sonho de chegar à oitava final de Copa do Brasil terminou nas semifinais da Copa do Brasil, diante do Santos. Na noite desta quarta, na Vila Belmiro, a equipe do técnico Silas foi batida por 3 a 1. Os gols só vieram no segundo tempo. Na etapa inicial o Grêmio conseguiu segurar e empurrar o Santos para o campo de defesa. Os gols foram marcados por Ganso, Robinho e Wesley. O zagueiro Rafael Marques anotou o gol tricolor. no placar agregado, deu 6 a 5 – a primeira partida, no Olímpico, terminou 4 a 3 para o Grêmio.

O Santos chega à primeira final da Copa do Brasil. Vai encarar o Vitória, que despachou o Atlético-GO por 4 a 0 no segundo jogo das semifinais. A decisão será só depois da Copa do Mundo.

O Grêmio conseguiu fazer na Vila Belmiro o que havia prometido ou planejado durante toda a semana: ir para frente, atacar, ameaçar o Santos. Pelo menos no primeiro tempo. A estratégia de Silas funcionou quase plenamente, a não ser pelo gol que não veio – e isso fez falta no segundo tempo. A equipe suportou bem a pressão inicial, não se intimidou e começou a sair para o ataque. O espaço estava pela direita, com Jonas levando perigo no setor resguardado por Léo. Enquanto isso, o Santos apostava na velocidade com Neymar, Ganso e Robinho.

Neymar conseguiu amarelar Ozeia, e uma falta em Ganso rendeu cartão também para Hugo. Mas a zaga descaracterizada, composta por Edilson na direita, Ozeia e Rafael Marques no miolo e Joílson na esquerda deu conta do recado.

Mas até no volume de jogo e nas chegadas o Grêmio levou uma pequena vantagem. As melhores chances foram nos pés de Borges, invadindo a área pela esquerda. Uma parou nas mãos do goleiro Felipe. A outra foi pela linha de fundo. O Santos teve uma bola na rede pelo lado de fora com Wesley, um cabeceio perigoso de Robinho e uma chegada de Neymar, dentro da área, defendida por Victor. Nos minutos finais do primeiro tempo, Douglas combinou boa jogada com Jonas pela direita e chutou de fora da área, mas Felipe estava bem colocado.

Vale lembrar que Jonas sofreu pênalti aos 34 minutos ao ter a camisa rasgada na área santista por Edu Dracena. O árbitro mandou o jogo seguir e o gremista trocar a peça do uniforme.

Mas foi no segundo tempo que o pesadelo começou. O Grêmio voltou do vestiário perdido em campo. Assistiu ao Santos jogar, tabelar, pressionar. E foi num lance que parecia despretensioso que o time da Vila abriu caminho para a vitória. Da intermediária, o meia viu espaço e mandou um tijolaço indefensável aos 6 minutos.

O Grêmio se abateu, se perdeu em campo. Ficou apático. Hugo não conseguia puxar contra-ataques, perdia lances individuais. Douglas desapareceu, o time ficou sem articulação. Foi aí que Adilson começou a aparecer como anjo da guarda da zaga. Na cobertura, livrou pelo menos duas bolas perigosas de dentro da área.

Mas não adiantou muito. O Santos dominou a segunda etapa. Numa bola perdida na frente da área santista, o Grêmio levou um contra-ataque mortal. Em poucos toques, Robinho já estava cara a cara com Victor, que saiu do gol para tentar alguma coisa, ficou no meio do caminho e resolveu retroceder, mas Robinho mandou por cobertura, fazendo 2 a 0 aos 24 minutos. O time de Silas até chegou a esboçar uma reação quando Douglas alçou a bola para dentro da área. O goleiro Felipe bateu roupa e a bola caiu nos pés do zagueiro Rafael Marques, que descontou aos 28.

Silas ousou. Precisando pelo menos do 2 a 2, mandou a campo Leandro no lugar de Hugo, e o centroavante Willian na vaga de Willian Magrão, deixando o time com apenas um volante.

Mas a casa era do Santos, o jogo era do Santos e a classificação ficou com o Santos aos 41. Em mais um contra-ataque de muita velocidade, Wesley escapou pela esquerda, passou por Adilson com um toque, dando meia-lua, e com mais um drible, deixou Victor caído no gramado. Sem goleiro, ele bateu cruzado e carimbou a vaga para a primeira decisão de Copa do Brasil.

Nos minutos finais, expulsões. Jonas e Edu Dracena, que se estranharam durante toda a partida, foram um pouco antes para o chuveiro. E pelo segundo amarelo, Rafael Marques levou cartão vermelho também nos acréscimos.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

16/05/2010 Grêmio 1 x 2 Corinthians - Brasileiro


Local: Estádio: Olímpico. Gols: Ralf, aos cinco minutos do primeiro tempo; Souza, aos 19, e Maylson, aos 29 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Jorge Henrique, Dentinho (Corinthians); Douglas, Leandro, Willian Magrão (Grêmio). Árbitro: Elmo Alves Cunha Resende (GO). Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Cristhian Passos Sorence (GO).

GRÊMIO 1: Victor, Joílson, Mário Fernandes (Fernando), Rafael Marques e Bruno Collaço; Willian Magrão, Fábio Rochemback, Douglas (Jonas) e Hugo (Maylson); Leandro e Bergson. Técnico: Silas

CORINTHIANS 2: Felipe, Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias e Jucilei; Jorge Henrique (Danilo), Souza (Paulinho) e Dentinho (Iarley). Técnico: Mano Menezes

Mistão do Grêmio perde em casa para o Corinthians

Ralf e Souza marcaram pelos visitantes. Maylson descontou.

Focado na Copa do Brasil, o Grêmio decepcionou em casa e foi derrotado por 2 a 1 pelo Corinthians, neste domingo, pela segunda rodada do Brasileirão. Ralf e Souza marcaram pelos visitantes. Maylson descontou.

Primeiro tempo

Pensando no jogo contra o Santos, o técnico Silas começou com cinco titulares: Victor, Mário Fernandes, William Magrão, Douglas e Hugo. Assim, a equipe apresentou problemas de desentrosamento na primeira etapa.

O Corinthians se aproveitou disso conseguiu abrir o placar logo aos cinco minutos. Após cobrança de escanteio no segundo poste, o volante Ralf ganhou a disputa pelo alto com Mário Fernandes e cabeceou para as redes: 1 a 0.

O Grêmio tinha sérios problemas ofensivos. Sem os titulares, Bergson pouco aparecia. O Corinthians marcava a saída de bola e conseguia impor dificuldades.

A melhor chance gremista na primeira etapa foi de escanteio, aos 29 minutos. Após a cobrança, a bola picou e sobrou para Leandro, na pequena área, que cabeceou do jeito de deu. Em cima da linha, Felipe conseguiu salvar o Corinthians.

O Tricolor ainda teve um problema sério antes do intervalo. Em duas divididas de bola, Mário Fernandes sentiu o ombro após de apoiar no chão. No segundo lance, teve de ser substituído por Fernando. O zagueiro preocupa para o duelo contra o Santos.

Segundo tempo

Silas tentou deixar a equipe mais ofensiva colocando Jonas no lugar de Douglas. Assim, Leandro recuou para fazer a armação.

Dessa forma, o Grêmio quase conseguiu empatar logo aos dois minutos. Depois de cruzamento da direita, Bérgson não chegou, a zaga afastou e, de primeira, Leandro chutou direto pela linha de fundo. A bola passou rente à trave direita. Pouco depois, Jonas arriscou da intermediária e Felipe defendeu, sem grandes problemas.

Quando o time gaúcho era melhor, os paulistas ampliaram em uma falha de defesa. Dentinho foi lançado na ponta esquerda e cruzou rasteiro. Bruno Collaço errou em bola e Souza, livre, só teve o trabalho de empurrar para as redes.

Silas tentou mudar novamente o panorama da partida, colocando Maylson na vaga de Hugo. E no primeiro lance da revelação do Gauchão, um gol. Ele foi lançado na área por Jonas e disparou cruzado, com precisão.

Depois de descontar, o Grêmio não conseguiu impor uma pressão para empatar o jogo. O Corinthians melhorou e passou a valorizar a posse de bola. O jogo ficou disputado no meio-campo e a partida acabou mesmo no 2 a 1, para o Timão.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

12/05/2010 Grêmio 4 x 3 Santos - Copa do Brasil


Local: Estádio Olímpico
Data: 12/05/201
Árbitro: Sandro Meira Ricci/DF
Auxiliares:Roberto Braatz/PR e Enio Ferreira de Carvalho/DF

Gols: André, aos 15 e aos 20 do primeiro tempo. Borges, aos 12, aos 18 e aos 30, Jonas, aos 22, Robinho, aos 37 do segundo tempo

Cartões amarelos: Rodrigo, Ozeia, Hugo, Adilson e Edílson (Grêmio); Durval, Robinho, Marquinhos e Arouca (Santos)

GRÊMIO 4: Victor, Edílson, Ozeia, Rodrigo e Mário Fernandes (Joilson); Adilson, Willian Magrão (Fábio Rochemback), Hugo e Douglas (Maylson); Jonas e Borges. Técnico: Silas

SANTOS 3: Felipe, Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Wesley, Marquinhos (Rodrigo Mancha) (Rodriguinho) e Paulo Henrique Ganso; Robinho e André. Técnico: Dorival Junior

Grêmio vence Santos por 4 a 3 em jogo histórico no Olímpico

Tricolor joga pelo empate na Vila Belmiro

O que o Olímpico viu na noite desta quarta pode ter sido um dos últimos jogos que entrarão para a história do estádio. O Grêmio encarou o Santos pela primeira semifinal da Copa do Brasil em um partidaço. Depois de largar perdendo no primeiro tempo, fez quatro gols no segundo tempo. André fez os gols santistas nos 45 minutos iniciais. Mas Borges (três) e Jonas garantiram a virada. Robinho descontou no fim

A igualdade de forças na queda de braço entre as duas melhores campanhas na temporada não passou de 15 minutos. O Grêmio se apresentou para o jogo no 3-5-2, com Hugo na ala-esquerda, Mário Fernandes na zaga e Edílson pela direita.

Não funcionou conforme o esperado, se a ideia era surpreender. Douglas ficou sem parceria para a criação, Hugo se apagou por um setor em que já disse não gostar de atuar. Enquanto isso, o Santos puxava os contra-ataques e ditava um ritmo forte do meio para frente, com Ganso, André, Robinho e Marquinhos — que substituiu Neymar, suspenso. Na defesa, Durval e Edu Dracena foram superiores à dupla Jonas e Borges.

Mas o time de Dorival Junior começou a abrir a caixa de ferramentas e repertório de jogadas aos 15 minutos da etapa inicial. Escanteio cobrado da esquerda de ataque por Marquinhos, com efeito, deixou Victor indeciso se saía para tentar espanar a bola ou não. André não teve dúvida. Cabeceou na altura do segundo poste, estufou as redes.

O Grêmio em campo sentiu, e o Grêmio fora de campo, a torcida, também. Silêncio no Olímpico. E não teve chance de reação. Douglas, na tentativa de fazer um lançamento para Hugo na esquerda, teve a bola roubada por Ganso, um maestro.

O meia santista deu passadas largas pelo círculo central, tendo a bola dominada, e colocou André de frente para o gol. O atacante bateu fora do alcance de Victor e estabeleceu o 2 a 0 no placar.

A partir disso Silas passou uma borracha no 3-5-2. Mário veio para a lateral, Edílson foi para a esquerda e Hugo reapareceu como meia. A reação do Grêmio veio, mas parou no goleiro Felipe. Na única vez que a zaga furou, cometeu pênalti.

Willian Magrão foi derrubado por Durval. Jonas se apresentou e bateu no canto esquerdo. Mas Felipe defendeu. No rebote, Edilson mandou para a linha de fundo.

O Grêmio ainda teve chances com Adilson e novamente com Edilson, em cobranças de falta. Felipe foi impecável na defesa.

Parecia tudo perdido. Santos é o time do momento, melhor ataque do Brasil na temporada, meninos da Vila Belmiro abriram boa vantagem no primeiro tempo. Parecia. Bastaram 22 minutos na etapa final para tudo virar, mas tudo mesmo. Sem fazer alterações no time, o time de Silas cresceu. Pesa aí também o fato de o Santos ter voltado para o jogo "desacelerado". Melhor para o Grêmio que começou a partir disso a reação.

Bastaram 10 minutos para que o Grêmio descontasse. Borges aproveitou rebatida da zaga do Santos e bateu da pequena área. Oito minutos depois, Borges de novo. Em um contra-ataque fulminante puxado por Douglas, pelo meio. Ele abriu na direita para o avanço de Jonas, que rolou a bola cruzada na área, rasteirinha. Borges só encostou e igualou o marcador.

Não parou por aí. O Grêmio viu que era possível e seguiu em cima. Jonas recebeu na intermediária, olhou para Felipe e bateu no ângulo aos 22 minutos. Enfim o 3 a 2 e o Grêmio havia construído a virada. Os meninos de Dorival Júnior estavam só na defesa, Ganso havia sumido. O treinador, inclusive chegou a queimar substituição colocando Rodrigo Mancha no lugar de Marquinhos. Minutos depois tirou Mancha e colocou Rodriguinho.

E o Grêmio ainda tinha mais a apresentar. Jonas começou a joagda pela direita e inverteu para Hugo na esquerda. A bola voltou para o atacante, que viu o ingresso de Borges na área. O centroavante não perdoou e bateu no canto de Felipe aos 30 minutos.

Mas Santos tinha Robinho. Num lançamento aos 37 minutos, em lance normal, dominou no peito dentro da área e bateu para descontar no placar: 4 a 3.


Reaparece o Imortal Tricolor

Luiz Zini Pires

Meu Deus!

Por onde começar, o que dizer?

Como explicar?

Se o Brasil tivesse que mostrar um jogo ao mundo nos primeiros cinco meses de 2010, exibiria Grêmio e Santos (4 a 3). Foram marcados sete gols, dois no primeiro tempo. Foi uma decisão com tudo o que o futebol pede, exige, oferece. Foi um espetáculo.

Foi um grande jogo. Foi o melhor que o Olímpico viu em anos.

O Grêmio perdia por 2 a 0. Fez quatro em 30 minutos no segundo tempo. Virou o jogo com uma atuação épica, histórica. Performance que os filhos contarão aos netos em três gerações. Jogo que se vê, revê, se conta e se espalha.

Jogos como o desta quarta definem a fama do Grêmio como o Imortal Tricolor. Perdia, virou. Parecia entregue, buscou forças no intervalo, no vestiário.

Saiu com um 4 a 3, um escore apertado, difícil de ser sustentado na Vila Belmiro, mas teve uma recuperação que encantou os quase 40 mil que foram ao Olímpico, que emocionou os milhares (milhões?) de gremistas espalhados pelo Rio Grande do Sul.

Porto Alegre viu um grande Santos, rápido, insistente, ofensivo, qualificado e que fez dois gols na falha do adversário e dominou um assustado Grêmio no começo.

O Santos perdeu gols, mas o melhor em campo no primeiro tempo foi Felipe, que defendeu até pênalti. Os paulistas poderiam ter ampliado, perderam gols, envolveram um perturbado tricolor. Se a etapa inicial terminasse 5 a 3 para o Santos muito poucos seriam contra.

O Grêmio voltou diferente na segunda parte. Errou menos, pressionou mais, marcou melhor. Os gols foram saindo ao natural nas falhas santistas, na pressão, no grito, mas também na qualidade de Jonas, Borges e Douglas.

Borges, o craque do jogo, fez três. Jonas guardou o quarto.

A vitória foi épica, mas a defesa, com Ozeia, Edilson e Joílson falhou demais, Rochemback entrou e o Grêmio caiu. Silas precisa reorganizar seu sistema defensivo.

Alçapão santista, a Vila é um campo apertado, com a torcida em cima e uma pressão de jogo no interior gaúcho. O leve, ambicioso e habilidoso Santos é um perigo. Em casa, o perigo é sempre triplicado.

O empate é gaúcho. Mas empatar com o Santos do craque PH Ganso é tarefa especial. Com Neymar, que volta, o problema é pior.

O Santos continua favorito.

Mas ninguém apaga a inacreditável virada tricolor no Sul.

Façanha digna do Imortal Tricolor.




Quatro gols em 30 minutos. Foi o intervalo

Mário Marcos

Mais uma vez, como tem ocorrido com espantosa frequência, o time do Grêmio passou pelo milagre do intervalo. Quando o primeiro tempo do jogo desta noite, no Olímpico, terminou, parecia tudo perdido. O Santos esbanjava categoria e vencia por 2 a 0. Mas aí houve os minutos de intervalo. Na volta, em apenas 30 minutos, o Grêmio fez quatro gols e virou. Levou o terceiro, é verdade, mas ficou bem melhor do que sair do Olímpico com derrota.

Na partida da volta, na Vila Belmiro, joga por empate ou vitória por qualquer escore.

Os pouco mais de 38 mil torcedores que foram ao Olímpico viram um grande espetáculo de futebol, com sete gols. Viram também dois tempos bem diversos de seu time.

No primeiro, viu o Grêmio atordoado diante do toque de bola rápido e de categoria do time paulista, que confirmou tudo o que se falava dele. Na base do toque e da velocidade, especialmente a partir da retomada de bola, o Santos fez logo dois gols.

Um aos 15 minutos, por André, que voltou a marcar aos 20. Esteve perto de marcar outro, quando Ganso deu um toque por cima do goleiro Victor, mas acertou o travessão. Jonas ainda perdeu um pênalti aos 25 minutos (chutou no meio do gol, em defesa de Felipe), o ataque desperdiçou outras chances, mas no fundo o torcedor percebeu que o adversário era bem superior.

Mas aí houve o intervalo salvador.

Na volta, Silas anunciou:

- Precisamos continuar forçando, numa hora a bola vai enhtrar.

E foi assim. Na base da raça, do entusiasmo, com velocidade, o Grêmio fez quatro gols em 30 minutos, um a cada sete minutos e meio. Foi o período em que o herói foi Borges, autor de três dos quatro gols.

O primeiro deles aos 12 minutos. Seis minutos depois, empatou. Mais quatro e Jonas acertou um chute forte, da intermediária, e mandou a bola no ãngulo. A torcida nem tinha parado de gritar e Borges marcou outro.

O Santos estava tão atordoado nesta altura do jogo que o técnico Dorival Júnior tomou uma atitude rara: substituiu Mancha, que entrara seis minutos antes, porque ele estava errando com frequência, perdido na marcação.

O prejuízo veio aos 37 minutos, quando Ganso, em uma das tantas jogadas de categoria que fez na partida, deu um lançamento perfeito, no peito de Robinho, que dominou e descontou, marcando o terceiro do Santos.

Acima de tudo, o torcedor viu um grande espetáculo de futebol. Confirmou que o Santos é um time diferente no futebol brasileiro atual, com um ataque competente e uma defesa falha. Viu também que o Grêmio mantém a força e o poder de superação quando joga diante de seu torcedor, que cantou o tempo todo.

Foi uma noite de homenagem ao futebol no Olímpico, um dos melhores jogos da temporada.



Grêmio faz virada para a história

Wianey Carlet

O primeiro tempo terminou com vitória do Santos por dois a zero. Tempo muito feio para o Grêmio. Veio a etapa final e em 10 minutos, dos 12 aos 22 minutos , o Grêmio virou o escore para três a dois. Os gremistas se beliscaram. E o que parecia um sonho ficou melhor ainda quando, aos 31 do segundo tempo, Borges marcou o quarto gol do Grêmio. Aí virou loucura nas arquibancadas. Estava quatro a dois, uma bela vantagem que o Grêmio levaria para a Vila Belmiro. Mas, deixaram Robinho livre e este pecado não teve perdão. Gol do Santos.

O empate no próximo jogo favorece o Grêmio, mas alguém acredita que o Santos não fará gol? Pior, se no Olímpico marcou três, quantos marcará na Vila? A grande esperança do Grêmio não está na sua capacidade de se defender mas, sim, na força do seu ataque. Time que tem Jonas e Borges desfruta o direito de ter esperança, sempre. O jogo de ontem foi mais do que um jogo, foi um jogão. Sete gols memoráveis. Borges foi o maior nome da partida, marcando três gols. Agora, a Vila famosa. Desta vez, o Santos terá Neymar. Complicou, mas não é impossível.


Que beleza!

Paulo Roberto Falcão

Encontrei ontem no aeroporto Salgado Filho o ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal. Ele me cumprimentou e já foi me dizendo que não gostou da convocação da Seleção Brasileira porque Dunga deixou os garotos do Santos de fora. E pediu permissão para filosofar:

"A natureza não é previsível, modifica-se a toda hora. O futebol também tem que ser assim, tem que ser jogado com ousadia". Se estivesse ontem à noite no Olímpico, o vice-presidente do STF teria aplaudido muito. Não só o Santos mostrou o seu futebol exuberante como também o Grêmio partiu para o ataque, virando um jogo que parecia perdido. Ao final do belo espetáculo, sete gols e outros lances de grande talento, como aquela cavadinha de Ganso diante de Victor, que encontrou defesa no travessão.

Como é bonito o futebol voltando para o ataque. Silas e Dorival Júnior estão de parabéns. Seus times honram o melhor futebol brasileiro.

É bonito de ver dois times que atacam. Grêmio e Santos deram ontem um belo espetáculo, de ousadia, de ambição, de busca da vitória. O Grêmio estava morto com os 2 a 0 do primeiro tempo e ressuscitou com ataques fulminantes. Vai vivíssimo para a Vila Belmiro.


Grêmio vira e assume a vantagem

Adroaldo Guerra Filho

Foi, disparado, a maior vitória do Grêmio em 2010.

Quem esteve no Olímpico, quem ficou na frente da tevê, certamente se assustou com o que viu do time gaúcho nos primeiros 45 minutos.

Mal posicionado em campo, o Tricolor acabou envolvido pelo Santos.

Perdeu o meio-campo, entrou em parafuso, levou dois gols, bola na trave e não conseguia envolver o Peixe, como quase todos queriam e esperavam.

Verdade que o Grêmio errou pênalti, obrigou o goleiro Felipe a fazer duas ou três defesas importantes.

Mas tudo aconteceu na base da individualidade.

Ai veio o intervalo e, mais uma vez, o técnico Silas, arrumou a casa.

O Grêmio voltou diferente, botou na cabeça que tinha 45 minutos para virar, para transformar o limão em limonada.

E virou!

Marcou quatro gols em menos de 25 minutos, enlouqueceu o torcedor, enlouqueceu o Santos, transformou tudo.

Agora, a vantagem é do Grêmio.

Claro que será outro jogo, outro ambiente, mas a verdade é que o Tricolor vai para a Vila com a possibilidade de garantir a presença na sonhada final com qualquer empate ou., com qualquer vitoria.

E, fiquem certos, não é pouco.

sábado, 8 de maio de 2010

08/05/2010 Grêmio 0 x 0 Atlético GO - Brasileiro


ATLÉTICO-GO 0: Edson, Ayrton, Welton Felipe, Gilson e Chiquinho; Agenor, Elias (Róbston), Pituca (Keninha) e Ramalho; Juninho (Rodrigo Tiuí) e Marcão. Técnico: Geninho.

GRÊMIO 0: Victor, Edílson, Ozeia, Rodrigo e Neuton (Bruno Collaço); Adílson, Willian Magrão, Maylson (Fábio Rochemback) e Hugo; Mithyuê (Roberson) e Bergson.Técnico: Silas.

Horário: 18h30min. Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Arbitragem: Sálvio Spínola Fagundes Filho (SP/Fifa), auxiliado por Márcio Luiz Augusto (SP) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP). Cartões amarelos: Marcão, Pituca, Chiquinho (Atlético-GO), Cartão vermelho: Ozeia (Grêmio)

Na estreia do Brasileirão, Grêmio empata com o Atlético-GO

Victor salvou o Tricolor da derrota na segunda etapa

Em um jogo entre duas equipes que estão focadas nas semifinais da Copa do Brasil, Atlético-GO e Grêmio empataram sem gols neste sábado, no Serra Dourada. A partida foi válida pela primeira rodada do Brasileirão.

Primeiro tempo morno

As duas equipes proporcionaram uma disputa truncada na primeira etapa, em um gramado ruim. O jogo começou praticamente sem chances. O jovem ataque gremista – formado por Bérgson e Mithyuê – não encontrava espaços. Já o time goiano arriscava na maioria em chutes de fora da área. A melhor chance da primeira etapa foi para o lado gremista, em um lance raro. Da ponta esquerda, Edílson cobrou escanteio com efeito. O goleiro Edson não chegou e a bola morreu no travessão.

Já o Atlético-GO pressionava, mas não conseguia vencer a blitz da defesa gremista. Os melhores lances da equipe foram em arremates fortes da frente da grande área, com Ramalho e Marcão, respectivamente. Ainda na primeira etapa, Silas teve de mexer na equipe. Com uma lesão muscular na coxa direita, Neuton foi substituído por Bruno Colaço.

Segunda etapa

O Grêmio começou melhor no segundo tempo. Logo aos oito minutos, quase abriu o placar. Hugo avançou na intermediária e chutou forte, de canhota. A bola desviou na defesa e bateu no travessão. Pouco depois, Maylson se atrapalhou quase na pequena área e desperdiçou outra chance. De cabeça, Bérgson também chegou perto de marcar. Apagado, Silas trocava Mithyuê por Roberson. Pouco depois, Fábio Rochemback entrou para preservação de Hugo.

Aos 26, Ayrton cobrou falta da frente da grande área e acertou o travessão de Victor. Pouco depois, o zagueiro Ozeia recebeu o segundo amarelo e foi expulso. A partir daí, com um jogador a mais, o time goiano foi pressão total. Keninha, que havia entrado no lugar de Pituca, incendiou o jogo. Em duas oportunidades, chutou forte de dentro da área, mas foi vencido por Victor, que espalmou pela linha de fundo, em ambos os lances. No final, Maylson teve chance de marcar, mas Edson fez boa intervenção.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

05/05/2010 Grêmio 2 x 0 Fluminense - Copa do Brasil



Quartas-de-final da Copa do Brasil - Jogo de volta
Grêmio 2 x 0 Fluminense

Cartões amarelos:Neuton, Fábio Rochemback e Rafael Marques (Grêmio); Marquinho, Diguinho e Gum (Fluminense). Local:Estádio Olímpico. Data:05/05/2010. Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR).

GRÊMIO: Victor, Mário Fernandes (Joilson), Ozeia, Rafael Marques e Neuton; Fábio Rochemback, Adilson, Hugo e Douglas; Jonas (Bergson) e Borges (Leandro). Técnico: Silas.

FLUMINENSE: Rafael, Thiaguinho, Gum, Digão e Marquinho (Equi Gonzalez); Diguinho, Everton e Conca; Wellington Silva (Willians), André Lima e Adeílson (Julio Cesar). Técnico: Muricy Ramalho.

Grêmio passa pelo Fluminense e pega o Santos na Copa do Brasil
Hugo e Jonas marcaram os gols que colocaram o Tricolor nas semifinais

O que se viu no Maracanã, na semana passada, o Grêmio confirmou na noite desta quarta-feira no Estádio Olímpico. Venceu novamente o Fluminense, desta vez por 2 a 0, e se classificou para as semifinais da Copa do Brasil, onde vai encarar o Santos, de Robinho e Neymar. Hugo e Jonas garantiram a vaga tricolor com os gols nos segundo tempo.

O time de Silas jogava com o regulamento e poderia até perder por um gol de diferença, mas carimbou a vaga com outra vitória.

Um primeiro tempo tenso. Não que as jogadas criadas pelo Fluminense tenham levado grande perigo ao gol de Victor. Até porque foram poucas. Na melhor delas, Conca rolou para Wellington Silva entrar na área pela direita, aproveitando-se que Neuton não estava ali, e disparou um chute violento. A bola estufou as redes aos 40 minutos, mas pelo lado de fora. Mas foi tenso pelo volume de faltas (28 no total), paralisações e cartões aplicados pelo árbitro Héber Roberto Lopes.

O Grêmio, jogando com o regulamento a seu favor, optou pelo contra-ataque. Hugo foi o responsável por engatilhar a partida para o ataque. Mas com poucas chegadas concretas. Por pouco, Douglas não marcou um golaço. Numa bola rolada da intermediária por Jonas, o meia bateu de primeira. O goleiro Rafael tirou com os olhos. E ganhou: apenas tiro de meta.

Para o segundo tempo, uma baixa. Mário Fernandes voltou a sentir o ombro e foi substituído por Joílson. Pelo cansaço de Borges, o técnico Silas se viu obrigado a queimar outra substituição. Mandou Leandro a campo para os 45 minutos finais. Mário, inclusive, passa a ser dúvida para o jogo de estreia no Brasileirão, contra o Atlético-GO, em Goiás.

O meia Douglas, apesar da chance de gol no primeiro tempo, não foi o mesmo do jogo de ida, no Maracanã - onde marcou dois gols na vitória de 3 a 2. Mas se Douglas não estava numa boa noite e até chegou a acusar um problema na coxa e mancar durante alguns minutos, o outro meia se apresentou: Hugo. Depois de boa jogada pela esquerda envolvendo Leandro e Neuton, Jonas não conseguiu dominar dentro da área. Mas a bola sobrou para Hugo que fuzilou Rafael aos 16 minutos e colocando o Grêmio em excelente vantagem para carimbar a vaga.

O gol desconcertou o time de Muricy Ramalho. Pouco depois o Tricolor ampliou. Rochemback alçou bola na área carioca. Neuton escorou no segundo poste, na pequena área, e Jonas foi oportunista. Meteu o pé na bola para garantir o 2 a 0 no placar aos 23 minutos do segundo tempo.

Hugo foi mesmo o destaque da partida. Ele ainda teve mais uma chance de ampliar quando disparou em velocidade pela esquerda, e com total liberdade. Jonas, antes de deixar o gramado para dar vaga a Bergson, teve oportunidade ampliar. Disparou à queima-roupa para excelente defesa de Rafael.

Com o Fluminense entregue em campo e com pouca resistência, o Grêmio administrou, segurou o placar e ainda assim teria até volume para ampliar.

terça-feira, 4 de maio de 2010

15/04/2009 Grêmio 2 x 0 U. de Chile (CHI) - Libertadores


UNIVERSIDADE 0 x 2 GRÊMIO

Universidade
Miguel Pinto; González, Olarra e Rojas; Díaz, Iturra, Estrada e Contreras; Cuevas (Gomez), Hernández (Villalobos) e Olivera
Técnico: Sérgio Markarian

Grêmio
Victor; Léo (Thiego), Rafael Marques e Réver; Makelele, Adilson, Tcheco, Souza e Fábio Santos; Jonas (Herrera) e Maxi López (Orteman)
Técnico: Marcelo Rospide

Data: 15/4/2009 (quarta-feira). Local: Estádio Nacional, em Santiago (Chile). Árbitro: Carlos Amarilla (PAR). Auxiliares: Emigdio Ruiz e Milcíades Saldívar (PAR). Cartões amarelos: Léo, Réver, Makelele, Tcheco, Thiego, Adílson (Grêmio); Olivera (Universidade). Cartão vermelho: Olivera (Universidade). Gols: Léo, aos 31min do primeiro tempo. Max López, aos 20min do segundo tempo.


Grêmio bate Universidade no Chile e confirma liderança antecipada

Com personalidade, o Grêmio foi ao Chile e venceu o Universidade por 2 a 0, na noite desta quarta-feira. Mais do que manter a campanha invicta na Libertadores da América, o resultado garante, com uma rodada de antecedência, a classificação como líder do grupo 7. Léo abriu o placar e Maxi López, num contra-ataque, decretou o trunfo do clube brasileiro.

Numa atuação inteligente, o Tricolor soube se defender e aproveitar as poucas oportunidades criadas no ataque, mostrando que o técnico Marcelo Rospide tem sido um competente interino. Chegando aos 13 pontos na tabela da primeira fase, o time já tem lugar nas oitavas-de-final e tem o segundo melhor aproveitamento da competição - quatro vitórias e um empate -, ficando atrás apenas do Boca Juniors.

Com uma postura defensiva, o Grêmio deixava o Universidade avançar no começo da partida, e saía para o jogo sem pressa, trocando passes, fazendo o adversário correr mais. Os chilenos tinham mais posse de bola, se esforçavam para abrir o placar, tiveram oportunidades, mas o Tricolor foi mais eficiente na vez que foi ao ataque.

Aos 31, Souza cobrou falta da esquerda, e depois de Jonas acertar o travessão, Léo aproveitou o rebote e fez, de cabeça, 1 a 0. O zagueiro se redimiu de um lance anterior, quando chutou em cima do adversário e a bola bateu no poste.

A estratégia gaúcha funcionou e foi mantida, mesmo que isso permitisse ao adversário pressionar em busca o empate. Mas até o intervalo a equipe conseguiu segurar a vantagem. "Suportamos bem a pressão inicial, tivemos oportunidades. Precisamos tomar cuidado porque a pressão vai ser ainda maior no segundo tempo", analisou o interino Marcelo Rospide.

E o Universidade voltou do vestiário ainda mais incisivo, acumulando escanteios, mas sem conseguir furar Victor. O Grêmio já não conseguia mais controlar o ímpeto do rival, e raramente tirava a bola do campo defensivo. E mais uma vez, quando os chilenos pareciam perto do gol, levaram um balde de água fria. Aos 20 Souza arrancou pela esquerda e serviu Maxi López, que dentro da área só deu um toque sutil na saída do goleiro: 2 a 0.

Sem ânimo para tentar a reação, o Universidade parecia desgastado, e ainda teve Olivera expulso, por reclamação. Por sua vez, o Grêmio só tocou a bola despreocupadamente, apenas esperando o apito final para comemorar a classificação como líder da chave.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

02/05/2010 - Grêmio 0 x 1 Internacional - Gauchão (Final)



Grêmio 0 x 1 Inter - Gre-Nal 381

Local: Estádio Olímpíco, em Porto Alegre. Arbitragem: Leandro Vuaden (Fifa), auxiliado por Paulo Ricardo Conceição e José Franco Filho. Gols: Giuliano (I), os 10min, no 1º tempo. Cartões amarelos: Edilson (G); Ronaldo, Nei, Fabiano Eller (I). Cartão vermelho: Taison (I)

GRÊMIO (0): Victor; Adilson, Ozeia, Rodrigo e Neuton (Joílson); Adilson, William Magrão, Leandro (Hugo) e Douglas (Fábio Rochemback); Jonas e Borges. Técnico: Silas.

INTER (1): Pato Abbondanzieri; Bolívar, Ronaldo (Kléber Pereira) e Fabiano Eller; Bruno Silva (Nei), Sandro, Glaydson, Giuliano, Kleber; Taison e Walter (Thiago Humberto). Técnico: Jorge Fossati.








Grêmio perde o Gre-Nal 381, mas fica com o título do Gauchão 2010

No Estádio Olímpico, Inter venceu por 1 a 0 na tarde deste domingo

O Grêmio é campeão do Gauchão 2010. A conquista do título, entretanto, foi comemorada com uma derrota para o maior rival. Foi o Inter quem venceu o Gre-Nal 381 disputado nesta tarde de domingo, no Estádio Olímpico, por 1 a 0.

Mas o placar de 1 a 0 - gol de Giuliano - não foi suficiente para os colorados. Como o Grêmio havia vencido o primeiro jogo da decisão por 2 a 0, no Beira-Rio - no domingo anterior - a derrota por um gol de diferença serviu aos gremistas para a volta olímpica.

Surpresa colorada

O técnico Jorge Fossati preparou uma surpresa no time quase misto do Inter. Ao invés do esperado 4-4-2, ele definiu o Inter no 3-5-2, com o zagueiro Ronaldo à direita, Bolivar no centro, e Fabiano Eller na esquerda.

A estratégia deu resultado. Logo aos 10min, após cobrança de falta, Giuliano pegou o rebote e bateu forte, no canto esquerdo. Victor chegou tarde e não impediu o gol do Inter.

Pato se destaca

Contestado nos últimos jogos, o goleiro Pato Abbondanzieri disputou com Giuliano o papel de protagonista do primeiro tempo do Gre-Nal 381. Realizou pelo menos três boas defesas, e com firmeza, contrariando o estilo com o qual sempre espalma a bola para depois segurá-la.

Na melhor participação, uma cabeçada fulminante de Borges parou nas mãos do goleiro do Inter. E, mesmo sem titulares do quilate de D'Alessandro, Sorondo, Guiñazu, Andrezinho e Alecsandro, o Inter foi ao vestiário comemorando a vitória parcial com justiça - mesmo que o resultado ainda fosse suficiente para que o Grêmio conquistasse o título.

Tensos

Com Hugo no lugar de Leandro, lesionado, o Grêmio voltou nervoso para o segundo tempo. O Inter também. Constatação que parte dos erros de passes e das jogadas infrutíferas das duas equipes.

A iminência de uma decisão por pênaltis também deixou os torcedores apreensivos, e o estádio por vezes - embora lotado - silenciou para assistir à decisão.

Fossati aproveitou para testar novas alternativas, e realizou duas trocas: Nei e Thiago Humberto por Bruno Silva e Walter, respectivamente.

Título com derrota

O Grêmio tentou pressionar em busca do empate. E o Inter também, na tentativa de decidir o Gauchão nos pênaltis. Nenhum deles conseguiu. Com poucas chances nos minutos finais, o Grêmio segurou o 1 a 0 contrário, e mesmo com a derrota comemorou o título do Gauchão 2010.

Próximos jogos

O campeão Grêmio volta a jogar na quarta-feira, contra o Fluminense, no Estádio Olímpico - na partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil. O jogo ocorre no Estádio Olímpico. Na primeira partida, o Grêmio venceu por 3 a 2, fora de casa.

Também em Porto Alegre, mas na quinta-feira, o Inter recebe o Banfield, no Beira-Rio, fechando as oitavas de final da Copa Libertadores. No jogo de ida, o Inter perdeu por 3 a 1, na Argentina.

Campanha do título

J: 21 V: 16 E: 2 D: 3 GP: 45 GC: 20